Joalheria que vendia para Cabral fecha acordo de delação premiada, e suas revelações podem chegar ao RN

O GLOBO

RIO — Depois da H.Stern, outra joalheria envolvida no esquema do ex-governador Sérgio Cabral vai contar o que sabe. Antonio Bernardo, dono da rede que leva seu nome, e sua irmã, Vera Herrmann, assinaram acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) e se comprometeram a pagar R$ 10,6 milhões em multa e a prestar serviços comunitários pelo período de dois anos.

Também tornou-se delatora a gerente Vera Lúcia Guerra, que já prestou depoimento à Justiça em outras ocasiões detalhando como as compras de joias se davam. A negociação da força-tarefa da Lava-Jato no Rio não prevê aplicação de multa a ela. A gerente informou que chegou a atender o ex-governador no Palácio Laranjeiras e no apartamento de Cabral e da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, no Leblon, na Zona Sul do Rio.

Do Blog do Primo: existe a expectativa que o empresário delator revele também negócios com pessoas parentes de políticos de outros estados. Cometa-se que grandes vendas foram feitas para clientes potiguares.