BRASÍLIA – O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogerio Schietti negou pedido de liberdade ajuizado pela defesa do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O pemedebista está preso desde outubro do ano passado.
O pedido de liminar foi apresentado depois de um novo decreto de prisão preventiva expedido pela 10ª Vara Federal de Brasília, responsável pelas apurações da Operação Sépsis, que apura fraudes na liberação de recursos do FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal.
Os advogados de Cunha alegavam que o novo decreto teria se fundamentado apenas na delação premiada do doleiro Lúcio Funaro. Além disso, a defesa sustenta que a liberdade do ex-presidente da Câmara não traria riscos à instrução do processo, uma vez que todas as testemunhas já foram ouvidas.