Arquivo diários:29/10/2017

Rainha Elizabeth 2ª é dona de uma franquia de McDonald’s

 

Resultado de imagem para rainha Elizabeth 2ªPor Folhapress

SÃO PAULO  –  Além de lucrar milhões com apostas em cavalos, a rainha Elizabeth 2ª, de 91 anos, tem alguns investimentos em propriedades. A monarca da família real é dona de uma franquia de McDonald’s.

Embora a lanchonete não pertença a ela pessoalmente, faz parte das propriedades da coroa britânica.

A loja está localizada na cidade de Oxford e foi inaugurada em 2015 como parte do shopping Banbury Gateway, que inclui outros estabelecimentos pertencentes à coroa, como um Starbucks.

 Um representante do Banbury Gateway disse ao site “Today Food” que a última vez que um membro da família real esteve no local foi em 2008, quando a rainha o visitou. “Realmente não achamos que alguém da família real vá ao McDonalds e eles certamente não frequentam o que está localizado no Banbury Gateway”, disse.

Além dos famosos lanches, as franquias de McDonalds da Inglaterra servem comidas europeias tradicionais, como o “café da manhã ideal”, que inclui rolinhos de bacon e chá.

Os investimentos parecem estar trazendo resultados, já que em junho deste ano a rainha recebeu um aumento de 8% em seu pagamento após o bom desempenho gerenciando o patrimônio da monarquia do Reino Unido, que lucrou 328 milhões de libras (R$ 1,4 bilhão) entre 2016 e 2017.

Pesquisadora em saúde do Instituto de Defesa do Consumidor diz que a aplicação do reajuste proposto por Rogério Marinho é um ponto grave, porque o idoso demanda mais dos serviços de saúde e possui a renda estagnada

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JORNAL DO COMÉRCIO

O número de beneficiários de planos de saúde com 59 anos ou mais cresceu 1,8% nos últimos 12 meses encerrados em junho deste ano. Essa é a faixa etária que apresenta o maior crescimento em usuários nas operadoras desde 2013, segundo o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O aumento é mais uma consequência do envelhecimento acelerado da população brasileira, o que pesa para os cofres públicos e as operadoras de planos.

É justamente esse público mais vulnerável que pode sofrer com a alteração na Lei dos Planos de Saúde. Hoje, o Estatuto do Idoso proíbe aumentos após os 60 anos. Por isso, muitas vezes, ao completar 59 anos, o plano fica muito mais caro. A Câmara dos Deputados discute relatório do deputado Rogério Marinho que entre outros tópicos, o parcelamento desse reajuste. A cada cinco anos, haveria um acréscimo de 20% na conta. A previsão é de que o parecer com as mudanças seja votado em comissão especial da Câmara no dia 8 de novembro.

Enquanto o número de idosos sobe, há tendência de queda nas outras faixas etárias nos últimos 12 meses. A quantidade de beneficiários com idade entre zero e 18 anos, caiu 2,4% e o de 19 a 58 anos, 2,2%. “A carteira de planos de saúde é formada por pessoas mais velhas, com maior poder aquisitivo e que valorizam mais os planos de saúde”, comenta o superintendente do IESS, Luiz Augusto Carneiro. A previsão do instituto é de que até 2030, a participação dos idosos em relação ao número total de beneficiários passará de 12,5%, em 2015, para 20,5%. O número de internações nessa faixa etária vai dobrar, passando para mais de 4 milhões. Os jovens de 0 a 19 anos passam a compor uma proporção menor dos beneficiários; 25,4% em 2015 para 17,9% em 2030. “Isso vai gerar um impacto no sistema hospitalar. Será que estaremos preparados para isso?”, questiona.

Para a pesquisadora em saúde do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Ana Carolina Navarrete, a aplicação do reajuste é um ponto grave, porque o idoso demanda mais dos serviços de saúde e possui a renda estagnada. “Chame de escalonamento, parcelamento, no fim das contas é a aplicação de reajustes após os 60 anos. Isso é vedado pela lei para proteger a população mais vulnerável”, avalia.

O aumento dos planos de saúde é calculado com base na idade (aos 59 anos, não pode ultrapassar o limite de seis vezes o valor da faixa etária de zero a 18 anos) e o percentual de reajuste anual estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), se for individual. Se for coletivo, não há teto. Segundo o advogado especialista em saúde, Diogo Santos, as operadoras vão poder usar esse parcelamento do reajuste para expulsar os idosos, tornando o serviço muito mais caro. Outro risco é de que a mensalidade dos mais jovens também suba para justificar o aumento dos mais velhos.

Graças ao plano de saúde, a aposentada Maria Alice dos Santos, 75 anos, conseguiu fazer várias intervenções cirúrgicas e internações. “Eu tenho plano de saúde há 30 anos. Agora, eu preciso muito. É muito importante. Não deve ter esse reajuste para quem tem mais de 59 anos, os mais idosos vão ser muito prejudicados”, comenta.

Em presídio que abrigou Beira-Mar, Cabral terá cela de 6m², conversas vigiadas e veto a presentes

Imagem externa do presídio de segurança máxima de Campo Grande, para onde será levado Sergio CabralPaulo Renato Coelho Netto

Colaboração para o UOL, em Campo Grande

Mais de 1.500 quilômetros de distância separam o passado de glória, poder e dinheiro do ex-governador Sergio Cabral no Rio de Janeiro de seu novo endereço, no presídio de segurança máxima de Campo Grande.

O presídio, que fica a cerca de 15 km do centro da capital sul-mato-grossense, é policiado 24 horas por dia por agentes treinados e concursados pelo Sistema Penitenciário Federal. Perto dali há um lixão e, em volta do presídio, uma grande área verde, sem moradias ou loteamentos.

Dentro dele, as regras são rígidas e valem para todos, mesmo os visitantes: ninguém entra sem passar por detectores de metais e não é permitida a entrada de qualquer material, nem mesmo comida. Tudo é controlado. Até as conversas dos advogados com os detentos, que acontecem no parlatório, são gravadas em áudio e vídeo.

Alegando motivos de segurança, o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, não divulgou quando será a transferência, que deve ocorrer em breve

Assim que for transferido, Sérgio Cabral vai passar a viver em uma cela individual de seis metros quadrados. Ela ficará numa ala com 13 celas, de presos “intelectuais”, separado de criminosos de facções. Lá não terá acesso à rádio, televisão, celular ou relógio.

Não existem interruptores nas celas. As luzes são acesas por um controle interno às 18 horas e apagadas às 22 horas. As portas das celas são de aço maciço, sem aberturas. Não existem grades nem janelas na cela, apenas ventilação. Da cela, não é possível ver do que se passa pelo lado de fora. É um mundo à parte.

O presídio de Campo Grande já abrigou conhecidos narcotraficantes nacionais e internacionais. Entre eles Fernandinho Beira-Mar e o colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía. Assim como os outros 150 detentos do local, Cabral será recebido e tratado como um preso comum, de alta periculosidade.

“Aqui não é para qualquer um. Eles ficam na cela 22 horas do dia e, em alguns casos, não saem nem para ver a luz do sol, quando pegam o RDD [Regime Disciplinar Diferenciado]. O Abadía desenvolveu depressão aqui, adoeceu”, diz um agente penitenciário que pediu anonimato.

No presídio, três detentos já se suicidaram e outros três casos foram controlados pelos agentes. “Aqui, eles não fazem o que querem”, diz o segurança.

Repasse a irmão de marqueteiro de Temer cresce 82% no governo

O marqueteiro Elsinho Mouco e Michel TemerFÁBIO FABRINI
DE BRASÍLIA

Os pagamentos do governo federal à agência de publicidade Calia Y2 Propaganda e Marketing –que pertence a um irmão de Elsinho Mouco, marqueteiro de Michel Temer –cresceram 82% na gestão do presidente.

Os gastos com a empresa somaram R$ 102,1 milhões nos 476 dias após o peemedebista assumir (equivalentes a 15 meses e meio, até 31 de agosto), ante R$ 56 milhões em período idêntico, transcorrido até o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff, em 12 de maio do ano passado.

O levantamento foi feito pela Folha em dados disponíveis no Portal da Transparência até sexta (27). O site disponibiliza os desembolsos de ministérios e autarquias, por exemplo, excluindo estatais.

Em todo o período de Dilma (janeiro de 2011 a maio de 2016), a média mensal de despesas com a Calia foi de R$ 3,3 milhões, contra cerca de R$ 6,5 milhões no governo Temer. Os valores foram atualizados pela inflação.

Só este ano, os desembolsos de janeiro a agosto alcançam R$ 64 milhões, mais do que em qualquer ano de administração da petista.