Arquivo mensais:outubro 2017

Defesa recorre ao STF para evitar transferência de Cabral para presídio federal

Agência Brasil

A defesa do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral recorreu hoje (30) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar a sua transferência para o presídio federal em Campo Grande.

Na petição, os advogados pedem que Cabral continue preso na unidade prisional de Benfica, no Rio de Janeiro, e afirmam que a transferência pode colocar a segurança do ex-governador em risco. O mesmo pedido já foi rejeitado por todas as instâncias da Justiça.

“Aliado a tudo isso está o fato de que o presídio federal eleito para receber o paciente, em Mato Grosso do Sul, abriga dez criminosos oriundos do Rio de Janeiro, dentre os quais certamente estão alguns dos meliantes para lá transferidos por iniciativa ou provocação do próprio paciente”, argumenta a defesa.

 

Leilões do pré-sal arrecadaram R$ 198 bi acima do projetado, diz ministério

Leilões do pré-sal arrecadaram R$ 198 bi acima do projetado, diz ministério

Estadão Conteúdo

O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Márcio Felix, afirmou que a segunda e terceira rodadas de partilha da produção, realizadas na última sexta-feira, 27, vão gerar uma arrecadação R$ 198 bilhões superior à esperada. Em palestra na Fundação Getúlio Vargas (FGV), ele não informou, no entanto, se a arrecadação é exclusiva ao lucro óleo, que representa o ganho do governo com a produção em 30 anos de produção.

Número semelhante foi apresentado no evento pelo diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone. Ele disse que a projeção era de arrecadação de R$ 400 bilhões, mas com o ágio médio superior a 200% sobre o lucro óleo, a arrecadação passará para R$ 600 bilhões.

Em sua palestra, Felix informou ainda que nos próximos dias o governo vai fechar uma nova agenda de melhorias regulatórias para o crescimento do setor. Entre elas, citou o fim das discussões com a Petrobras sobre a cessão onerosa, para que o excedente seja leiloado. “A ANP deve se pronunciar nos próximos dias sobre a cessão onerosa”, afirmou.

Ele informou também que o governo vai “enfrentar a discussão sobre o desenvolvimento do não convencional (folhelho) no Brasil”. ONGs ambientais resistem a esse tipo de projeto e têm recorrido à Justiça para evitá-lo no País.

Mais bronca para os Alves: Procuradoria vê fraude em obra de cidade de 27 mil habitantes para Henrique Alves

Resultado de imagem para Aluízio Dutra
Aluízio Dutra e Henrique Alves

Estadão Conteúdo

O Ministério Público Federal, no Rio Grande do Norte, suspeita de fraude em licitação de obras da cidade de Nísia Floresta, a 50 quilômetros de Natal. Recursos federais teriam sido desviados em favor de empresas de parentes da mulher do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB – Governos Dilma e Temer/Turismo). Nísia Floresta tem uma população estimada em 27 habitantes, segundo o IBGE.

Na quinta-feira, 26, a Polícia Federal vasculhou o gabinete do secretário municipal de Planejamento e Finanças da Prefeitura e também o setor de licitação.

Laurita Arruda e Andressa de Azambuja Alves Steinmann, mulher e filha do peemedebista, foram alvo de buscas da Operação Lavat, desdobramento da Manus – que, em 6 de junho, prendeu o ex-ministro.

Três assessores de Henrique Alves foram presos pela Polícia Federal – Aluízio Henrique Dutra de Almeida, Norton Domingues Masera e José Geraldo Moura Fonseca Jr.

Monitoramento telefônico apontou, segundo a Procuradoria da República, “tratativas de Aluízio Dutra, possivelmente no interesse de Henrique Alves, para direcionamento de licitações referentes a obras do município de Nísia Floresta, baseadas em recursos federais, em favor de empresa de parentes de Laurita Arruda”.

O Ministério Público Federal define Dutra como “o principal auxiliar de Henrique Eduardo Lyra Alves no Rio Grande do Norte”.

“No decorrer do monitoramento telefônico, verificou-se a atuação de Aluízio Dutra de Almeida no direcionamento de licitações do município de Nísia Floresta em favor da empresa Conarte Projetos, Construções e Serviços Ltda., constituída em nome de Rafael Vieira Arruda Câmara e Rodrigo Vieira Arruda Câmara, primos da esposa de Henrique Alves, Laurita Silveira Dias Arruda Câmara”, afirmou o Ministério Público Federal em manifestação à Justiça.

“Verificou-se, tanto a partir da análise do celular de Henrique Alves apreendido na “Operação Manus como em interceptações telefônicas, que Aluízio Dutra realiza operações de compra e venda de imóveis no interesse de seu patrão, com provável finalidade de ocultação patrimonial.”

Segundo os investigadores, no celular de Henrique Alves, apreendido na Manus, “já haviam sido encontradas mensagens que tratavam da atuação do ex-parlamentar na liberação de recursos federais, especialmente do Ministério do Turismo, para o município de Nísia Floresta”.

O Ministério Público Federal apontou que “dados obtidos em afastamento de sigilo telemático confirmaram forte atuação de Aluízio Dutra de Almeida perante Nísia Floresta, tendo-se constatado vários e-mails dele tratando de obras e licitações envolvendo recursos federais em tal município”.

A Procuradoria destacou “uma das conversas de Aluízio Dutra”. O diálogo teria ocorrido com “o pregoeiro de Nísia Floresta, Domiciano Fernandes da Silva, um dia antes de uma das licitações, para repasse de orientações”.

“Duas conversas foram por ele travadas com o engenheiro do município, George Ricardo França Farias, para falar sobre empresas que participariam de uma das licitações. Outros diálogos foram por ele mantidos com Jair de Medeiros Rodrigues, sócio de uma das empresas participantes de uma dessas licitações, a Práxis Construtora Ltda., para ajuste espúrio e simulação de competição”, destacou o Ministério Público Federal.

Gasolina sobe em 14 Estados e cai em 12 e no Distrito Federal, diz ANP

O valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros subiu em 14 Estados brasileiros na semana passada, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas.

Em outros 12 Estados brasileiros e no Distrito Federal houve queda nos preços médios do combustível de petróleo. Na média nacional, houve uma leve queda na semana passada nos postos, de 0,21%, para R$ 3,878 o litro, por conta de recuos em São Paulo e no Rio de Janeiro, grandes mercados consumidores.

Em São Paulo, maior consumidor do País e com mais postos pesquisados, o litro da gasolina caiu 0,49% na semana passada, de R$ 3,692 para R$ 3,674, em média.

No Rio de Janeiro, o combustível saiu de R$ 4,233 para R$ 4,229, em média, entre os períodos, baixa 0,09%.

Em Minas Gerais houve alta média no preço gasolina de 0,81%, de R$ 3,955 para R$ 3,987 o litro.

Maconha entra na mira do setor de bebidas alcoólicas

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Também quer vender maconha

Kristine Owram

A gigante das bebidas alcoólicas Constellation Brands está fazendo uma incursão no ramo da maconha, decisão que estabelece precedente em um setor que se manteve praticamente à margem do boom da erva no Canadá e nos EUA.

A Constellation pagará cerca de 245 milhões de dólares canadenses (US$ 191 milhões) por uma participação de 9,9 por cento na Canopy Growth, empresa canadense que comercializa produtos de maconha medicinal. O acordo desencadeou a maior alta em quase um ano para a Canopy, que é negociada na Bolsa de Valores de Toronto com o código WEED.

A legalização da maconha no Canadá e em um número cada vez maior de estados dos EUA está abrindo um enorme mercado potencial — o que coincide com a desaceleração da demanda por bebidas alcoólicas. Ainda assim, a maconha continua sendo proibida na esfera federal nos EUA, razão pela qual as empresas do país devem avançar com cautela.

A Constellation, que tem sede em Victor, Nova York, afirma não ter planos de vender cannabis nos EUA nem em outros mercados enquanto a erva não for legalizada “por todas as esferas do governo”. Por enquanto, a empresa se limita a identificar mercados com potencial de crescimento, disse o CEO Rob Sands, cuja empresa comercializa a cerveja Corona, a vodca Svedka e outras marcas.

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Inventor diz ter esquartejado jornalista sueca em submarino

A jornalista sueca Kim WallDo UOL, em São Paulo

O inventor Peter Madsen admitiu que foi ele quem esquartejou a bordo de seu submarino a jornalista sueca Kim Wall, desaparecida em meados de agosto e cujos restos apareceram no mar Báltico, informou nesta segunda-feira (30) a polícia dinamarquesa.

Madsen também mudou seu depoimento sobre a morte de Wall, que segundo ele tinha sido provocada pela queda acidental da escotilha do submarino, e assegura agora que ela morreu por intoxicação de monóxido de carbono enquanto ele estava na cobertura do navio.

A polícia dinamarquesa localizou de forma separada nos últimos meses partes do corpo de Wall, vista pela última vez na noite de 10 de agosto a bordo do Nautilus, submarino de fabricação caseira no qual iria entrevistar Madsen, que está em prisão preventiva sob as acusações de homicídio e tratamento indecente de cadáver.

Kim Wall era uma jornalista freelancer que trabalhava entre Nova York e a China. Ela embarcou em 10 de agosto no submarino “Nautilus”, ao lado do próprio inventor Peter Madsen, para fazer uma reportagem.

Seu namorado denunciou o desaparecimento em 11 de agosto. No mesmo dia, Madsen foi resgatado pelas autoridades dinamarquesas em Öresund, entre a costa da Dinamarca e da Suécia, antes do naufrágio do submarino.

A polícia acredita que o inventor provocou o naufrágio do “Nautilus” de modo deliberado. A embarcação foi erguida à superfície e examinada pela perícia.

Em um primeiro momento, Madsen afirmou que a jornalista havia desembarcado na ilha de Refshaleoen, em Copenhague, na noite de 10 de agosto.

10.ago.2017 – Imagem que seria da jornalista Kim Wall ao lado de um homem na torre do submarino particular “UC3 Nautilus”, em Copenhague

Depois de ser detido, ele mudou sua versão e afirmou que Wall havia falecido em um “acidente” e que ele jogou o corpo no mar, na baía de Koge.

Segundo esta versão, ele subiu na ponte, segurando a porta da escotilha de acesso à torre em que Kim Wall estava de pé. Ao escorregar de repente, ele soltou a escotilha de 70 kg que caiu na cabeça da jovem. De acordo com seu relato, o corpo do jornalista estava intacto quando o jogou no mar.

A acusação alega que Madsen matou Kim Wall para satisfazer uma fantasia sexual, depois desmembrou e mutilou seu corpo.

A necrópsia do torso não estabeleceu as causas da morte. Por outro lado, revelou mutilações múltiplas infligidas na genitália da vítima.

Filmes de mulheres decapitadas

Filmes “fetichistas” em que mulheres “reais” eram torturadas, decapitadas e queimadas foram encontrados em um disco rígido em seu estúdio, segundo  a Procuradoria dinamarquesa.

Jens Noergaard Larsen/ Scanpix Denmark e Scanpix/ AFP

Peritos policiais examinam submarino particular UC3 Nautilus

“Este disco rígido não me pertence”, reagiu Peter Madsen, sugerindo que muitas pessoas tinham acesso ao estúdio.

Ele assegurou que não houve relações sexuais entre eles e que seus contatos foram puramente profissionais.

Madsen foi acusado em um primeiro momento de “homicídio por negligência”, antes de ter a acusação reclassificada no dia 5 de setembro para assassinato e ataque à integridade de um cadáver.

A jornalista colaborou com The Guardian e New York Times e era graduada pela Escola Superior de Jornalismo da Universidade de Columbia.

O Nautilus foi inaugurado em 2008. Com 18 metros de extensão, era naquele momento o maior submarino privado do mundo.

Temer recebe alta e vai para a casa

O presidente Michel Temer (PMDB), de 77 anos, deixou o hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, por volta do meio-dia desta segunda-feira, 30. Ao sair, Temer disse que “foi tudo bem”, e que agora vai trabalhar de casa, em São Paulo. No entanto, por recomendação dos médicos, o peemedebista deve permanecer em repouso até quarta-feira, 1, quando está previsto o retorno a Brasília.

temer

Marcelo Osakabe, O Estado de S.Paulo

Cláudio Santos aciona a Justiça, diz o primo Xerife

Por Robson Pires

Embora não tenha lançado em caráter oficial sua candidatura a senador ou a governador, o desembargador Cláudio Costa passou a ser hostilizado nas redes sociais por internautas e fakers que tentam denegrir sua imagem perante a opinião pública.

Cláudio Santos acionou a justiça: “as agressões à minha pessoa e à minha família, de pessoas inescrupulosas e paga pelos canalhas de sempre, serão resolvidas na Justiça. A democracia não comporta esse comportamento ilícito, ainda mais originário de lacaios a serviço do poder dominante”.