Arquivo diários:08/11/2017

Wesley Batista afirma que não se arrepende de decidir colaborar com a Justiça

Karine Melo – Repórter da Agência Brasil

Em depoimento na manhã desta quarta-feira (8) à Comissão Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, o empresário Wesley Batista, um dos proprietários da empresa, disse que não se arrepende de ter decidido colaborar com a Justiça brasileira.  O empresário afirmou que o processo de colaboração com o Ministério Público Federal é “imprevisível e inseguro”.

“O que vejo neste momento são colaboradores sendo punidos e perseguidos pelas verdades que disseram. As delações dos últimos anos fizeram o país olhar no espelho”, ressaltou, avaliando que os brasileiros não gostaram do que viram e, por isso, os delatores estão sendo punidos, presos, e os delatados estão soltos.

Wesley reafirmou que acredita na Justiça brasileira e destacou que jamais descumpriu o acordo de delação celebrado com o Ministério Público.

Após essa introdução, Wesley Batista invocou a prerrogativa constitucional de permanecer calado – a exemplo do que fez o ex-diretor da J&F, Ricardo Saud – e segue sem responder às perguntas dos parlamentares.

Diário Oficial publica lei que institui o Dezembro Vermelho, de prevenção à aids

Aécio Amado – Repórter da Agência Brasil

A lei que institui a campanha nacional de prevenção ao HIV/aids e outras infecções sexualmente transmissíveis, denominada Dezembro Vermelho, está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (8).

De acordo com a lei, sancionada pelo presidente Michel Temer, a campanha terá foco na prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/aids e será constituída de um conjunto de atividades e mobilizações relacionadas ao enfrentamento da doença.

As atividades e mobilizações da campanha serão desenvolvidas de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde(SUS), de modo integrado em toda a administração pública, com entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais.

Entre outras ações, estão previstas a iluminação de prédios públicos com luzes de cor vermelha, promoção de palestras e atividades educativas, realização de eventos que tratem do tema e veiculação de campanhas na mídia.

Imagine um policial militar baleado chegando no Walfredo Gurgel e o médico negar atendimento alegando atraso de salário

Está pegando muito negativamente a decisão dos líderes da Associação de Praças e Soldados da Polícia Militar em parar atividades de proteção a sociedade sob alegação dos salários atrasados por parte do Governo do Estado.

A greve e o protesto não é contra o governador Robinson Faria, a inoportuna greve é contra a sociedade que ficará entregue os bandidos. O atraso de salário não é apenas da polícia, todos os demais servidores estão vivenciando esse problema decorrente da crise econômica que afeta outros estados. Aliais, o governador determinou, em detrimento as demais categorias, o pagamento da folha da PM. Muitos policiais militares não estão concordando com o posicionamento dos líderes e alguns oficiais irresponsáveis que secretamente pregam  insubordinação..

Esta postura dos policiais militares do RN não é correta, embora torcemos que o Governo do Estado atualize o pagamento de todos os servidores.

Imagine se outras categorias resolverem adotar a mesma acintosa postura.. Imagine um policial militar ao enfrentar um assaltante havendo troca de tiros e ferido no confronto levado ao hospital e lá chegando o médico dizer que não atende por também está com o salario atrasado?

O que vale para um, pode valer para outros..

Governo do Estado, Tribunal de Justiça e Ministério Público tem que intervir imediatamente em favor da sociedade..

Os agitadores devem ser enquadrados dento da lei..

PGR denuncia deputada do PSDB por compra de votos em campanha

Resultado de imagem para deputada federal Shéridan

Do UOL, em São Paulo

A deputada federal Shéridan (PSDB-RR) foi denunciada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) nesta terça-feira (7) por compra de votos durante a campanha eleitoral de 2010. Se a acusação for aceita pelo STF (Supremo Tribunal Federal), ela vira ré no processo.

Segundo comunicado da PGR, Shéridan é acusada de compra de votos em favor de seu ex-marido José Anchieta Júnior (PSDB) nas eleições de 2010, quando ele disputou e venceu a reeleição para o governo de Roraima.

Na época, Shéridan era primeira-dama do Estado e secretária de Promoção Humana e Desenvolvimento. Ela teria oferecido vantagens a moradores do bairro de Pintolândia, em Boa Vista, para obter votos em favor do governador.

De acordo com a PGR, a denúncia foi feita com base em áudios gravados pelos eleitores e depoimentos. Segundo relatos de eleitores, a hoje parlamentar teria oferecido inscrições em programa social do governo, pagamento de multas de trânsito, entre outras vantagens, para que votassem em Anchieta Júnior.

“A denunciada era capaz à época dos fatos, possuía consciência da ilicitude e dela se exigia conduta diversa, encontrando-se caracterizada a autoria e materialidade delitivas”, diz a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Briga de babacas: Kataguiri acusa Frota de ‘sequestrar’ nome

Foto Kim Kataguari: Eduardo Knapp/FolhapressFoto Alexandre Frota: Mario Angelo/Sigmapress/Folhapress

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
FOLHA DE SÃO PAULO

O ator Alexandre Frota, que já chamou o MBL (Movimento Brasil Livre) de “movimento das bichinhas livres”, terá de se abster de usar a marca MBL.

Isso porque Frota –um dos expoentes da nova direita brasileira– reivindicava a paternidade do nome “Associação Movimento Brasil Livre”, por meio de um registro dessa logomarca no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual).

Uma decisão judicial de caráter liminar, publicada nesta terça-feira (7) pela 17ª Vara Cível de Brasília, determinou que Frota e a Associação Movimento Brasil Livre “se abstenham de utilizar a marca ‘MBL – MOVIMENTO BRASIL LIVRE’ ou de se identificarem como seus detentores, sob pena de multa de R$ 1.000 a cada utilização indevida”.

Eles também terão que retirar do ar o site www.movimentobrasillivre.com.br, no prazo de cinco dias, ou precisarão pagar R$ 1.000 por cada dia em que descumprirem a ordem judicial. Até a noite desta terça, o domínio ainda estava on-line.

Nele, Frota é apontado como vice-presidente do novo movimento, criado em 2014 por “um grupo de amigos composto por Alessandro Gusmão, Daniel Araújo, Marcelo Tavares, Lúcia França, Paulo Gusmão, Vinícius Aquino e cerca de 40 outras pessoas descontentes com o rumo político-econômico que o Brasil trilhava”.

A liminar reflete “a tentativa patética de sequestrar o nome do movimento”, disse à Folha um líder do MBL, Kim Kataguiri. “É como se eu criasse a Associação Coca-Cola e entrasse no INPI exigindo que a marca fosse minha.”

Criado na esteira dos protestos de 2013 contra a então presidente Dilma Rousseff (PT), o MBL mais famoso tentou registrar o nome duas vezes (sem sucesso) em 2015 e uma terceira vez em junho, com decisão ainda em suspenso. O grupo homônimo fez a mesma demanda ao INPI, três meses depois, solicitação também em andamento.

RINGUE

Frota já desferiu várias bofetadas na turma de Kataguiri, a quem apelidou de “filhote de Jaspion”.

Disparou no Twitter sobre outros dois integrantes do MBL:

1) Renan Santos “tá precisando tomar uma pirocada bem dada pra parar de mentir”;

2) Já Pedro Ferreira seria “o primeiro na fila com cara de santo conservador, mas fora dali enfia o microfone na bunda do amigo”. Além da atividade política, Pedro é da banda de funk alternativo Bonde do Rolê, famosa por músicas como “Solta o Frango”.

“Triste saber que existem pessoas na direita que acham que criar intrigas diretas é mais importante do que lutar contra um adversário maior e comum”, disse Kataguiri. Procurado pela Folha, Frota não respondeu.

Em sua sentença contrária ao ator e seu grupo, a juíza Marcia Regina Araújo Lima afirma que “a proteção conferida à marca tem por objetivo evitar a concorrência desleal, a possibilidade de confusão ou dúvida nos consumidores, ou locupletamento com o esforço e trabalho alheios”.

Num ponto, ao menos, MBL e Frota estão unidos: ambos estão sendo processados por Caetano Veloso, após afirmarem que o cantor teria cometido pedofilia em sua relação com Paula Lavigne, hoje sua esposa.

O relacionamento do casal começou quando ela tinha 13 anos, e ele, 40, numa época em que a criminalização do sexo entre maiores e menores de 14 anos era discutida caso a caso, a cargo do juiz.

Receita libera consulta ao penúltimo lote de restituição do IR 2017

Do UOL, em São Paulo

A Receita Federal libera, a partir das 9h desta quarta-feira (8), a consulta ao sexto lote de restituições do Imposto de Renda 2017, o penúltimo do ano. Também estão no lote as restituições de 2008 a 2016 que haviam caído na malha fina e serão liberadas pela Receita.

Como checar?

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar o site da Receita ou ligar para o Receitafone, no número 146.

Quando é o pagamento?

As restituições de 2.358.433 contribuintes, que totalizam R$ 2,8 bilhões, devem ser pagas no dia 16 deste mês. O dinheiro é depositado na conta bancária indicada pelo contribuinte ao fazer a declaração.

Segundo a Receita, idosos e pessoas com alguma deficiência física ou mental ou doença grave têm prioridade no pagamento das restituições.

O valor é corrigido pela Selic (taxa básica de juros), mas, após cair na conta, não recebe nenhuma atualização. A correção pela Selic vai de 5,62% (correspondente a 2017) a 99,91% (correspondente a 2008).

Não pagaram. E agora?

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento: 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caiu na malha fina?

Se sua declaração não foi liberada nesse lote, isso não quer dizer necessariamente que ela caiu na malha fina. Serão liberados mais dois lotes: um em novembro e outro em dezembro.

Veja o cronograma de pagamento:

  • 6º lote: 16 de novembro
  • 7º lote: 15 de dezembro

Se caiu na malha fina, o ideal é se antecipar à intimação da Receita e tentar regularizar sua situação. É possível consultar pela internet quais as pendências existentes no documento entregue e suas possíveis causas.

Deu na Folha de São Paulo: Ex-procurador do Ministério Público Federal fez roteiro de delação à JBS, sugere e-mail

O ex-procurador da republica Marcelo Miller chega para prestar depoimento para Operação Lava Jato na Procuradoria Regional da República da 2ª região, no Centro do Rio
O ex-procurador da republica Marcelo Miller chega para prestar depoimento para Operação Lava Jato na Procuradoria Regional da República da 2ª região, no Centro do Rio

FOLHA DE SÃO PAULO

A quebra do sigilo de e-mail de Marcello Miller revela que o ex-procurador da República tinha em sua caixa de mensagens um roteiro com orientações sobre como os executivos e advogados da JBS deveriam se portar para fechar o acordo de delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República).

Folha teve acesso a um e-mail de 9 de março de 2017, dois dias após o empresário Joesley Batista gravar o presidente Michel Temer no Palácio do Jaburu. O texto sugere que a Procuradoria já sabia que Temer estaria entre os delatados no dia em que foi gravado.