Arquivo diários:09/11/2017

Mudando o discurso, Bolsonaro divulga carta aos brasileiros e nega autoritarismo

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AE Agência Estado

São Paulo – O deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) divulgou nessa quarta-feira, 8, o Comunicado aos Cidadãos do Brasil, no qual admite a discussão de temas econômicos com um grupo de professores e intelectuais. Segundo o capitão da reserva do Exército, “nenhum dos membros dessa equipe defende ideias heterodoxas ou apreço por regimes totalitários”.

A mensagem foi revelada pelo site “O Antagonista” e confirma a colaboração do pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Adolfo Sachsida, noticiada pela Coluna do Estadão. “Nos últimos dias o Dr. Adolfo Sachsida foi apresentado pela imprensa como o ‘conselheiro’ do deputado Jair Bolsonaro. Conforme nota já divulgada, houve sim conversas com o talentoso economista.” Apesar da carta, os nomes dos outros nomes do time do Bolsonaro não foram divulgados.

Segundo a assessoria do deputado, a carta foi escrita com a ajuda de uma equipe de colaboradores e pelos filhos do deputado (Eduardo, Flávio e Carlos). “Nesse sentido, podemos antecipar que já contamos com um sólido grupo, composto por professores de algumas das melhores universidades do Brasil e da Europa. Indivíduos que são referência na academia, com vários papers publicados em revistas ranqueadas, com larga experiência profissional e sem máculas em seus respectivos históricos.”

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A decisão de tornar pública a existência de uma “equipe de intelectuais e professores” ocorre após a repercussão da “não resposta” de Bolsonaro sobre o que é o tripé econômico à jornalista Mariana Godoy, da RedeTV!

Bastidores

Em suas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou que “tem se encarregado pessoalmente com pessoas da área econômica para aproximá-las de Jair Bolsonaro”. Eduardo escreveu que está articulando a equipe do pai “nos bastidores, de maneira discreta, sem esperneio ou holofotes”.

“Só dessa maneira conseguiremos fazer um trabalho sério e construtivo. No momento certo todos saberão quem são essas pessoas, acadêmicos e de vivência no mercado também, que aliás não param de chegar para somar”, disse Eduardo.

Nos bastidores, fala-se que as entrevistadas de Sachsida não agradaram a Bolsonaro e seus filhos. O pesquisador teria sido levado ao grupo do deputado pelas mãos de outro colaborador, o professor de Economia e secretário nacional do PEN, Bernardo Santoro. Procurados, Santoro não respondeu e Sachsida não atendeu à reportagem.

Facebook lucra com notícias falsas, golpes e até vírus

Do UOL, em São Paulo

A página parece real: remete a uma empresa conhecida, e as fotos de perfil e de capa condicionam a confirmar a veracidade. O endereço do link parece ser o mesmo, e até um anúncio pago e promovido pela rede social aparece na linha do tempo, aumentando a sensação de legitimidade e segurança. Bastou, no entanto, clicar no link relacionado para saber que nada era verdadeiro, tirando o seu impulso. E quem clicou caiu na pegadinha do conteúdo falso.

O exemplo acima aconteceu com um perfil falso no Facebook que usava a marca e o nome do UOL que foi recentemente retirada do ar. A página foi removida pelo Facebook depois que o UOL a denunciou. O golpe tentava fazer com que o internauta clicasse em uma notícia falsa e, assim, baixasse um vírus a partir de um anúncio.

Fraudes relacionadas a lojas virtuais são ainda mais comuns. Em agosto, uma empresa de segurança online divulgou que golpistas estavam usando uma página falsa da empresa Latam que prometia passagens aéreas grátis para impulsionar uma postagem. Quando clicava, o internauta era remetido para um site fora do Facebook, onde era convidado a colocar seus dados bancários e pessoais e instruído a compartilhar a fraude para ganhar o bilhete, que não existia, causando prejuízo ao internauta. Em julho, uma postagem impulsionada com a promoção “Pinguim – Semana de Ofertas” usou expediente parecido para enganar consumidores que achavam se tratar da loja virtual do Ponto Frio. E por aí vai.

Vereador que tem e o não tem cargos, bateram boca na Câmara Municipal de Natal

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O vereador de Natal Cícero Martins promoveu mais uma polêmica, bate boca e confusão na sessão ordinária de ontem.

Inconformado com seus colegas que votam favoravelmente em matérias de interesse do prefeito Carlos Eduardo Alves, o vereador de oposição Cicero Martins disparou sua lamborada afirmando que vereadores votam com o prefeito pelo fato de terem cargos na Prefeitura.

Diante do que disse o vereador Cícero, a vereadora Eudiane Macedo rebateu agressivamente dizendo que também existe vereador que vota contra o prefeito Carlos Eduardo por ter perdido os cargos que indicou no início do mandato – se tivesse cargos estaria caladinho votando a favor, disse a vereadora revoltada com o patrulhamento do vereador Martins..

Olhando por esse prisma, verificamos que o vereador que tem cargo vota com o prefeito, o que não tem vota contra..

Enquanto isso, Natal está enferrujada, paralisada e amedrontada com tanta violência..

No meio da confusão, a vereadora Eleika Bezerra saiu do plenário com medo e vergonha com tanta baixaria..

Deputado estadual Ricardo Motta sugere folha de pagamento diferenciada

Diante da crise financeira enfrentada pelo Rio Grande do Norte e da ausência de data fixa para pagamento de servidores públicos estaduais que recebem a partir de R$ 4 mil, o deputado estadual Ricardo Motta (PSB) apresentou requerimento sugerindo à Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (SEARH) antecipar o pagamento de um dos cônjuges membros de famílias que possuem como única fonte de renda o Executivo Estadual.

“A sugestão tem como objetivo assegurar as condições mínimas para a manutenção das despesas das famílias nas quais a única fonte de renda seja oriunda do Governo do Estado, nos casos em que ambos os cônjuges percebam acima de R$ 4 mil, e que têm, ao longo dos últimos meses, sido os últimos a serem pagos por esta Secretaria, na medida do recebimento de recursos pelo Executivo”, argumenta Ricardo Motta.

Com informações da AL.

Banco do Brasil tem lucro ajustado de R$ 2,7 bilhões no 3º trimestre, alta de 15,9%

Imagem retirada do Facebook / Banco do Brasil

Por Álvaro Campos e Talita Moreira | Valor

SÃO PAULO  –  O Banco do Brasil (BB) obteve lucro líquido ajustado de R$ 2,708 bilhões, o que representa aumento de 15,9% em relação ao mesmo período de 2016. O lucro contábil, que inclui itens extraordinários, somou R$ 2,841 bilhões, aumento de 26,5% na mesma base de comparação.

O resultado superou as projeções de analistas consultados pelo Valor, que esperavam, na média, um lucro ajustado de R$ 2,754 bilhões no período.

A margem financeira bruta recuou 5,6%, para R$ 14,247 bilhões. No entanto, as despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) cederam 9% e ficaram em R$ 5,163 bilhões.

As rendas de tarifas deram contribuição positiva, crescendo 9,9% na comparação anual, para R$ 6,562 bilhões.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROAE, na sigla em inglês) foi de 12,8% no terceiro trimestre de 2017, acima dos 12% obtidos no mesmo período do calendário anterior. Entre janeiro e setembro, o retorno ficou em 12,3%.

M.Officer é condenada por trabalho escravo e pode ficar fora de SP por 10 anos

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A M5 Indústria e Comércio, dona da marca M. Officer, condenada em 1ª instância por submeter trabalhadores a condições análogas à de escravidão, pode ficar proibida de comercializar roupas no Estado de São Paulo por até 10 anos.

A decisão da 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) nesta quarta-feira, 8, mantém a condenação em 1ª instância e o pagamento de R$ 6 milhões pela prática de trabalho análogo à escravidão e para o “cumprimento de várias obrigações trabalhistas”.

A empresa terá que pagar R$ 4 milhões por danos morais coletivos e mais R$ 2 milhões pelo chamado dumping social, quando uma empresa se beneficia dos custos baixos resultantes da precarização do trabalho para praticar a concorrência desleal.

O cumprimento de mais uma série de obrigações trabalhistas está previsto na condenação da dona da M. Officer, conforme informou o Ministério Público do Trabalho (MPT), em nota.

O coordenador nacional de Erradicação do Trabalho Escravo do MPT, procurador do Trabalho Muniz Cavalcanti, destacou que a decisão confirma que a M.Officer foi a responsável pelo trabalho escravo. “Com essa decisão, vamos oficiar ao governo de São Paulo para aplicar a lei estadual, que determina a cassação da inscrição no cadastro de contribuintes de ICMS pelo prazo de 10 anos de quem foi condenado por trabalho escravo em segunda instância”.

A lei prevê que será cassada a inscrição no cadastro de ICMS das empresas “que comercializarem produtos em cuja fabricação tenha havido, em qualquer de suas etapas de industrialização, condutas que configurem redução de pessoa a condição análoga à de escravo”.

Segundo o MPT, a cassação ocorrerá quando a empresa for condenada em decisão colegiada, independente da instância ou do tribunal. A cassação abrangerá os sócios, pessoas físicas ou jurídicas, que ficam impedidos de entrar com pedido de nova inscrição por 10 anos.

Denúncia

A ação contra a dona da M.Officer foi movida em 2014 pelos procuradores do Trabalho, que argumentaram que peças da marca eram produzidas por trabalhadores que realizavam jornadas exaustivas em ambiente degradante, com risco à saúde, à segurança e à vida, além de relacionarem o caso ao tráfico de pessoas.

Para os procuradores, esse tipo de exploração é um “modelo consagrado de produção da ré, como forma de diminuição de custos, através da exploração dos trabalhadores em condições de vulnerabilidade econômica e social”.

Segundo o MPT, a varejista utilizava empresas intermediárias para subcontratar o serviço de costura, realizado em grande parte por imigrantes em oficinas clandestinas submetidos a jornadas excessivas em condições precárias, sem qualquer direito trabalhista.

Em um desses locais, descoberto em diligência conduzida no dia 6 de maio de 2014 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em atuação conjunta com MPT, Defensoria Pública da União (DPU) e Receita Federal, constatou-se que os trabalhadores ganhavam de R$ 3 a R$ 6 por peça produzida e cumpriam jornadas médias de 14 horas, muito acima do limite legal de 8 horas.

Os seis bolivianos resgatados quase não falavam português e viviam com suas famílias no mesmo local de trabalho, costurando em máquinas próximas a fiação exposta, botijões de gás e pilhas de roupas, representando grave risco de incêndio, destacou o MPT.

Alguns trabalhadores resgatados afirmaram ainda estarem pagando pela passagem ao Brasil com o “salário” recebido pelas peças costuradas, o que, segundo o MPT, poderia ser indício de tráfico de pessoas para fins de trabalho.