A disputa do quinto constitucional para a vaga de desembargador no TRT-21 deverá ser levada para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Isso porque um dos candidatos foi claramente prejudicado pela falta de “suspeição” de um desembargador na hora do voto.
O advogado Marcelo Barros foi escolhido como primeiro da lista. Depois disso foi a hora de votar o segundo nome.
Deu empate (4X4) entre o segundo e o terceiro da lista sêxtupla, Eduardo Rocha e Marisa Almeida.
O voto de Minerva foi do presidente do Tribunal, Bento Herculano, que optou pelo nome de Marisa. A jornalista Thaísa Galvão informou em seu blog que Bento foi casado com Marisa. E que os dois tem uma filha. Além disso, eles ainda seriam sócios em duas empresas. Bento deveria ter declarado-se suspeito.
Desembargadores já sabiam dessa informação e viveram nas vésperas da votação o dilema. O assunto já vinha sendo tratado com muita preocupação nos bastidores. Esta semana inclusive alguns magistrados teriam recebido informações e documentos que comprovariam os supostos vínculos societários entre o presidente do TRT e Marisa Almeida, em pelo menos duas sociedades empresariais.