Arquivo diários:07/01/2020

Amigos, por Marjorie Madruga

Amigos,

Mudar de ano, às vezes, serve para algumas coisas. E uma delas, talvez a mais importante, é para impulsionar processos reflexivos e renovar esperanças – não de espera, mas de ESPERANÇAR. Diante da vida, devemos nos indagar o que fizemos e, especialmente, o que não fizemos.

Depois de um ano tão terrível no mundo e, especialmente, no Brasil, mais do que nunca precisamos ter ESPERANÇAS e CORAGEM. Coragem para tomar posições. Coragem para ir sempre ao fundo da vida, como diz minha querida Clarice Lispector que em 2020 faria 100 anos. 2020 não será fácil. Exigirá de nosostros firmeza, posições, coragem. Enfim, não podemos ser indiferentes. Indiferentes à fome, à desigualdade social, à destruição da natureza e do patrimônio cultural brasileiro, ao aniquilamento dos povos tradicionais, ao racismo, ao esfacelamento da ciência, à violência, à intolerância, a eliminação das políticas sociais, à mercantilização das nossas cidades – que devem ser lugares de Encontros. Não podemos ser indiferentes ao desamor – sabendo que somos sempre modificados pelo que amamos.

Não podemos olhar a sangria do outro pela janela. Afinal, a indiferença é também fértil e, passiva e potencialmente, cria mundos indesejados. Talvez, os mais cruéis e desumanos.

Viver significa tomar partido. Quem verdadeiramente vive, não pode deixar de posicionar-se. Ser partidário é estar vivo. É ser semente plantando vida, esperança, transformações e futuro. Na vida há os que se expõem, e se arriscam; e os que se defendem, se escondem.

O humanismo, do qual cada dia mais nos afastamos, só pode ser construído, resgatado, com tomada de posição a seu favor, com indignação a tudo que o comprometa, com rejeição a tudo que o aranhe. Jamais será reencontrado com nossa indiferença.

A humanidade só continuará a existir, só terá lugar no amanhã, enquanto a cultura, o conhecimento, a ciência, a criatividade, o amor, a solidariedade, a imaginação, ética, a compaixão e um meio ambiente saudável e equilibrado forem nosso chão e nossa estrela.

Estar ao lado da humanidade é dizer não à indiferença. Eis o que interessa. Que o novo ano nos sacuda da nossa indiferença e, então, poderemos colher flores.

… atrás da curva
Perigosa eu sei que existe
Alguma coisa nova
mais vibrante e menos triste.
(Raul Seixas)
Feliz novo ano para todos !!

Marjorie Madruga

* Advogados e Procuradora do Estado do RN

 

Captação líquida da poupança foi a menor desde 2016

EXAME

Aplicação mais popular entre os brasileiros, a caderneta de poupança encerrou o ano de 2019 no azul, mas a captação líquida, ou seja, o saldo entre os depósitos e os saques dos correntistas nessa categoria de investimento, foi o menor dos últimos três anos. No ano passado, os depósitos superaram os saques em R$ 13,2 bilhões, pior dado desde 2016, quando R$ 40,7 bilhões foram retirados das cadernetas, informou o Banco Central (BC) nesta terça-feira.

Na comparação com 2018, a captação líquida da poupança caiu 35% em 2019. Naquele ano, R$ 38,2 bilhões foram destinados pelos correntistas a essa categoria de investimento, ainda de acordo com os dados do BC.

Ao longo de todo o ano passado, os depósitos somaram R$ 2,475 trilhões, e os saques R$ 2,461 trilhões. Com mais ingressos do que retiradas, o volume total aplicado na caderneta de poupança fechou 2019 com R$ 845,4 bilhões. Dessa perspectiva, o cenário da poupança cresceu, já que em 2018 o saldo ficou em R$ 797,2 bilhões.

Boa parte do aumento no saldo se deve aos rendimentos que são creditados nas contas – e que também são contabilizados no estoque final da poupança. Em 2019, eles somaram quase R$ 35 bilhões.

Hoje, a poupança é remunerada por 70% da Selic, a taxa básica de juros da economia, que está em seu menor patamar histórico – 4,5% ao ano. Essa regra de remuneração vale sempre que a Selic estiver abaixo dos 8,5% ao ano.

Com a queda da Selic e o consequente rendimento menos atrativo da poupança, a tendência é que os recursos dos brasileiros migrem para outros tipos de investimento, a exemplo de fundos imobiliários e a Bolsa de Valores.

Com economia de R$ 5,8 mi em 2019, Governo do RN mantém austeridade na concessão de diárias

O Governo do RN economizou em 2019 o valor de R$ 5,8 milhões no pagamento de diárias aos servidores públicos. A economia não comprometeu o andamento dos serviços públicos e só foi possível graças a um maior controle a esse tipo de gasto, o que resultou na redução de 40% quando comparado ao ano de 2018. Com intuito de continuar nesse mesmo ritmo, de economicidade, rigor e transparência, a governadora Fátima Bezerra assinou nesta terça-feira (07) o decreto de número 29.444/20, que é uma continuidade da política de redução de custos com diárias e passagens iniciada em fevereiro de 2019, quando o Governo decretou a redução nas diárias para a Chefe do Executivo Estadual e do vice-governador. Em 2018, o governo custeou mais de R$ 14,2 milhões com diárias, enquanto que em 2019 o total foi de R$ 8,4 milhões.

Continue lendo Com economia de R$ 5,8 mi em 2019, Governo do RN mantém austeridade na concessão de diárias

Número de homicídios no RN em 2019 atinge menor patamar dos últimos cinco anos

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) divulgou os dados estatísticos que fazem um balanço das ocorrências de Condutas Violentas Letais e Intencionais (CVLIs) em todo o ano de 2019. Considerando o retrospecto do ano anterior, 517 vidas foram poupadas no território estadual.

Baseado em números fornecidos pela Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análise Criminal (Coine), de janeiro a dezembro de 2019 foram registrados 1.446 CVLIs, um número consideravelmente menor comparado ao mesmo período de 2018, em que foram contabilizados 1.963 CVLIs, uma redução de 26,3%. Em outro aspecto, 2019 foi o ano com o menor índice de homicídios desde 2015. Desde então, o seu maior número ocorreu em 2017, quando houve 2.412 crimes com letalidade.

Entre os tipos criminais com maior redução, é possível destacar o homicídio doloso, com a diminuição de 1.468 ocorrências em 2018, para 1.039 em 2019, uma queda em 29,2% dos casos. Outra conduta reduzida foi a de latrocínio, nesta houve diminuição em 37,6%, saindo de 93 crimes para 58. Lesão Corporal Seguida de Morte foi outro tipo de ocorrência que apresentou diminuição significativa, enquanto em 2019 aconteceram 162 registros, em 2018 houve 19,4% de crimes a mais desta natureza.

Jucern registra maior aumento em dez anos na quantidade de empresas abertas no RN

Foto: Ilustrativa/via Guia Empreendedor

Responsável pelo registro empresarial no Rio Grande do Norte, a Junta Comercial aponta uma alta na abertura de novos empreendimentos. Foram 7.709 solicitações de novos negócios registradas na Jucern. Os números consolidados de 2019 mostram um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado, configurando o maior incremento em dez anos.

Desde 2010 houve períodos de queda e de estabilidade, mas no último ano houve um crescimento substancial. E foi o setor de serviços que apresentou a maior alta, com 18% a mais de estabelecimentos abertos em 2019. Em seguida vieram comércio e indústria com 10% de alta.

Já o número de empreendimentos que encerraram suas atividades em 2019 foi de 4.957. Na comparação com 2018, quando foram registrados 4.316 encerramentos, houve um aumento de 14%. Os números não incluem os Microempreendedores Individuais (MEI).

“A Junta Comercial está contribuindo para um trabalho integrado por meio da desburocratização de processos, descentralização de serviços, digitalização de procedimentos e de parcerias com o governo e com o setor produtivo. E isso vem sendo feito seja na própria Jucern, seja nas unidades do Escritório do Empreendedor. Os números também são um reflexo desse trabalho voltado para a melhoria do ambiente de negócios”, destaca o presidente da Jucern, Carlos Augusto Maia.

O Rio Grande do Norte chega a 2020 com cerca de 100 mil empresas ativas. Quase 60% delas estão concentradas em três cidades: Natal, Mossoró e Parnamirim. Entre as atividades mais exercidas estão o comércio de roupas e acessórios, a venda de produtos alimentícios e os serviços de restaurantes e lanchonetes.

Querem derrubar Arméli Brennand

Mesmo realizando um bom trabalho Arméli tem sido sabotada  recebendo fogo “amigo”

Um silencioso e bem articulado golpe está sendo desenvolvido  com o objetivo de derrubar Arméli Brennand da Secretaria de Mulheres, Cidadania e Direitos Humanos.

Apesar da governadora Fátima Bezerra sempre manifestar apreço e total confiança em Arméli, o bem articulado grupo composto por feministas estão forçando a barra sorrateiramente e competentemente sua substituição.

A governadora Fátima Bezerra  vem recebendo sinais de pré-candidatas ao cargo.

Caso Brennand queira continuar como secretária, é bom e prudente não esquecer e acionar o “botão de pânico”.

O Blog do Primo tem recebido informações com muita credibilidade sobre a articulação dentro do Centro Administrativo.

Uma pretensa  candidata já conquistou o apoio do presidente da Assembleia através de algumas deputadas e vereadoras de Natal. Tem até um padre rezando e intercedendo..

 

Irã convoca representante da embaixada brasileira no país

Julia Lindner/ESTADÃO

O Ministério das Relações Exteriores informou nesta segunda-feira que a encarregada de Negócios do Brasil em Teerã, Maria Cristina Lopes, foi convocada pela chancelaria iraniana. Segundo o Itamaraty, o teor da conversa é reservado e não será divulgado. O embaixador do Brasil no Irã, Rodrigo Azeredo, está de férias.

Na semana passada, o principal general iraniano, Qassim Suleimani, foi morto em um ataque ordenado pelo governo dos Estados Unidos. Segundo o presidente dos EUA, Donald Trump, o ataque serviu para “parar” uma guerra, não iniciar uma.

Um dia após o ataque, o Itamaraty divulgou uma nota na qual disse apoiar a “luta contra o flagelo do terrorismo”. Na nota, o governo brasileiro condenou um ataque à Embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, cidade onde Suleimani foi morto, mas não condenou a morte do general iraniano.

“Informamos que a Encarregada de Negócios do Brasil em Teerã, assim como representantes de países que se manifestaram sobre os acontecimentos em Bagdá, foram convocados pela chancelaria iraniana. A conversa, cujo teor é reservado e não será comentado pelo Itamaraty, transcorreu com cordialidade, dentro da usual prática diplomática”, informou o Ministério das Relações Exteriores nesta segunda-feira.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer, antes de o Itamaraty divulgar a nota, que o Brasil não se manifestaria sobre o assunto por não ter “poderio bélico”.

Bolsonaro afirmou ainda que conversaria com autoridades americanas porque os dois países são aliados em muitas questões. “Eu não tenho o poderio bélico que o americano tem para opinar neste momento. Se tivesse, eu opinaria”, afirmou o presidente na ocasião.

EUA negam visto a ministro iraniano para ONU e elevam tensão

Os Estados Unidos negaram um visto ao ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, que lhe permitiria participar de uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas em Nova York na próxima quinta-feira, 9, informou uma autoridade do país norte-americano.

Os comentários feitos nesta segunda-feira, 6, pelo oficial, que falou sob condição de anonimato, acompanham o momento de aumento de tensão entre os dois países, após os Estados Unidos promoverem um ataque que culminou na morte do mais importante comandante militar do Irã, Qassim Suleimani, na última sexta-feira, 3.

Sob o ‘acordo de sede’ da ONU em 1947, os Estados Unidos geralmente são obrigados a permitir o acesso às Nações Unidas para diplomatas estrangeiros. Mas Washington diz que pode negar vistos por razões de “segurança, terrorismo e política externa”.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos recusou comentar a situação. A missão do Irã nas Nações Unidas afirmou não ter recebido nenhuma comunicação oficial dos EUA ou da ONU sobre o caso. O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, não quis se manifestar.

Zarif pretendia participar de uma reunião do Conselho de Segurança que trataria da manutenção da Carta da ONU. A reunião e as viagens de Zarif haviam sido planejadas antes do último surto de tensão entre Washington e Teerã.

A reunião do Conselho de Segurança daria a Zarif um holofote global para criticar publicamente os Estados Unidos por matar Suleimani.