Arquivo diários:12/01/2020

Áudio: Servidores são convidados a pagarem R$ 60,00 em regalório da primeira-dama de Parnamirim

Deputado Gustavo da Ponte que afirmou conhecer quem é boi e vaca no RN foi um dos primeiros que confirmou presença .

Existe pessoas afirmando ser um abuso do poder político, outras alegando ser assédio moral, outras comentando ser um surto de vaidade da primeira-dama e outras pessoas jurando amizade , admiração e lealdade ao prefeito Taveira e sua incansável esposa Leda.

Mas de fato, o miúdo foi grande para levar os servidores da Prefeitura de Parnamirim pagando R$ 60,00 ao bombado jantar de aniversário da primeira-dama Lêda Taveira.

Pelo preço cobrado pelo regabofe, fica claro que no cardápio não será incluído bucho, tripa e fato como condenou o presidente da Câmara Municipal Irani Guedes. De fato a primeira-dama é muito querida pelos cargos comissionados e faz das tripas coração para ajudar todos.

Os organizadores da patuscada não informaram quanto anos a primeira-dama está começando.

Confira o áudio da propagação e convite para festejar Lêda Taveira:

“Governo ficou ensandecido para pegar o dinheiro”, diz Bivar

Paula Reverbel

Presidente nacional do PSL, o deputado Luciano Bivar (PE) sustenta que foi o dinheiro público destinado ao partido o real motivo do racha entre os grupos liderados por ele e pelo presidente Jair Bolsonaro. Com a eleição de 52 deputados, o PSL passou da condição de nanico para detentor da segunda maior fatia do Fundo Partidário – só em 2019, a legenda recebeu mais de R$ 87 milhões, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “A cúpula do governo ficou ensandecida para pegar esse dinheiro”, disse Bivar em entrevista ao Estadão. “Acho uma coisa abominável”, completou, ao falar sobre a crise que rachou o partido e levou à desfiliação de Bolsonaro.

Agora, ele tece críticas ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e engrossa o coro dos que apontam falta de habilidade da gestão Bolsonaro. “O governo se preocupa mais com os costumes e o conservadorismo do que com a economia”, disse. A seguir os principais trechos da entrevista:

O sr. sente saudade da época em que o PSL era nanico?

Olha, há quem diga que o dinheiro traz tudo, mas o dinheiro traz também um pouco de maldição. As pessoas ficam ensandecidas. Não era esse (conseguir verba do fundo partidário) o objetivo do PSL. Era alcançar o poder para realizar as reformas. No momento em que o PSL tem um fundo partidário, a cúpula do governo ficou ensandecida para pegar esse dinheiro. Acho uma coisa abominável isso. Se eu pudesse hoje renunciar a tudo isso, eu faria.

Se os deputados bolsonaristas saírem do PSL e entrarem com ações para tentar levar o dinheiro do fundo, o sr. vai ser contra?

Olha, eu moro no Brasil e vou continuar morando no Brasil porque eu acredito no direito objetivo, no Estado de Direito, nas cortes que regem esse País. Por mais agredido que eu tenha sido na minha vida – de viver numa planície, às custas e riscos do meu próprio esforço, sem nunca ter tido dinheiro público nas minhas empresas – não significa que eu desacredite no Estado de Direito. Existe uma legislação, um Supremo Tribunal Federal. O dia que eu não acreditar nisso, é melhor ir morar em um país ditatorial. Critico muito quando você ataca as instituições.

Em 2019, o ataque a muitas instituições, como o Congresso e o STF, partiu justamente do governo federal. O que acha disso?

Acho que o Brasil é muito feliz porque as suas instituições estão funcionando. A preocupação que nós temos é que querem realmente comprometer as instituições desse País.

Acha contraditório o sr. ser considerado “queimado para caramba”, como citou Bolsonaro, por causa das suspeitas de candidaturas femininas laranjas e o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que também é investigado, não?

Isso não tem nada a ver com esse distanciamento que teve uma ala radical – e de viés autoritário – de uma ala liberal e consciente. Essas questões de candidaturas masculinas que presumivelmente se beneficiaram de candidaturas femininas – acho que isso não tem repouso no bom senso. Oxalá eu tivesse no meu partido várias Joices Hasselmann, várias Janainas (Paschoal), várias Dayanes Pimentel, várias doutoras Sorayas (Thronicke). Mas a gente não tem. Temos que ser muito pragmáticos. Existem poucas mulheres ativas na política nacional. Determinada por lei, essa cota de 30% para gênero vai gerar distorções. Quem sabe em duas décadas as mulheres passem a ter uma participação mais ativa na vida nacional. Acredito muito nas mulheres, elas eram mais de 50% dos gerentes das 19 que eu tinha nas minhas empresas (Excelsior e da Brasitec, de gerência de risco).

Como ficou a relação com Bolsonaro depois de tudo que aconteceu?

O meu objetivo, os meus esforços foram para que a gente alcançasse o poder sem nos aviltarmos. Passei mais de 15 anos de um socialismo moreno no nosso País, sem arredar o pé das minhas convicções liberais e achei que esse governo poderia dar esse viés. Mas as coisas não estão andando. Você vê que o governo não tem a habilidade para fazer as reformas que a gente precisa por uma questão de que se preocupa com coisas que não fazem sentido. Se preocupa mais com os costumes e o conservadorismo que com a economia propriamente dita.

Bolsonaro vai conseguir criar o Aliança Pelo Brasil a tempo das eleições deste ano?

Olha, eu acho que não tenho mais que ter mais nenhum tipo de especulação com relação ao presidente, sabe? Ele escolheu o caminho dele e para mim só resta fazer o que eu sempre fiz nesses 20 anos, lutar pelos ideais que eu sempre tive. Acho que a gente teve uma oportunidade agora de mudar muitas coisas no País. Não estão acontecendo (as mudanças). É uma pena. A gente, por inépcia do governo federal, não tem conseguido levar adiante as reformas que poderiam ser feitas.

Mas saiu a reforma da Previdência. Fala de outras?

A da Previdência podia ser mais larga ainda, ela não atingiu os Estados. Não atingiu o seu objetivo.

O sr. se preocupou mais com a pauta do liberalismo do que com outras bandeiras do governo. O que acha do pacote anticrime?

O liberalismo econômico precede qualquer outra reforma. Se você mantiver uma economia perfeitamente liberal, onde você incentiva o empregador e a livre iniciativa, você não posterga o País. Por outro lado, a nossa economia tem que ser menos financista, sabe? Olhar o aspecto macro.

Então o sr. é crítico da atuação do ministro Paulo Guedes?

O Ministério da Economia está muito financista. O governo tem que se desprender de ficar só em uma conta aritmética.

Pode dar um exemplo?

Veja essa questão agora do DPVAT. Você não pode seguir com as seguradoras há oito anos indenizando o mesmo valor a uma pessoa que é atropelada. Isso diminui mais ainda a capacidade da continuidade da vida econômica – é um sentido muito pequeno, muito financista. Nos Estados Unidos, acontece o oposto. O IPVA é muito menor que o prêmio de seguros. A indenização vai a US$ 1 milhão. É importante que, se alguém for atropelado na rua, não cesse a sua atividade econômica.

Uma empresa do sr. era operadora do DPVAT. Critica a extinção do seguro pelo governo?

Acho que as seguradoras deveriam pagar uma indenização maior, e não diminuir o prêmio. A indenização máxima é R$ 13 mil. Isso acontece há oito anos. O que vai fazer um pai de família que perde as pernas em um acidente de moto? Com R$ 13 mil?

E a extinção do DPVAT contribui para a redução?

Contribui para que a indenização continue pequena. Pífia.

Facebook começa a testar novo visual da rede social; veja como vai ficar

Por Rodrigo Loureiro

São Paulo – O Facebook vai ganhar um novo visual em sua versão para computadores. A rede social de Mark Zuckerberg terá uma interface mais limpa, facilitando a organização de novos ícones que devem ser incorporados ao site.

De acordo com o CNET, o novo layout está sendo liberado de forma gradual para usuários selecionados pela plataforma em diversas partes do planeta. Ao logar na página, os internautas são surpreendidos por uma mensagem que informa se eles desejam testar o visual mais moderno com o objetivo de enviar críticas e sugestões para a companhia de Menlo Park.

 (Facebook/Divulgação)

Outra novidade será a possibilidade de trocar as cores de fundo da plataforma para um modo mais escuro. O recurso, que funciona quase como um modo noturno e que já está incorporado em dispositivos que utilizam iOS ou versão mais atualizadas do Android, chega finalmente ao PCs.

Agronegócio brasileiro exportou US$ 96,8 bilhões em 2019

Foto: Ilustração/Getty

As exportações do setor do agronegócio somaram US$ 96,8 bilhões no ano passado. Esse valor representa 43,2% do total exportado pelo Brasil, segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os dados mostram leve crescimento do setor nas exportações totais do país. Em 2018, essa participação havia sido de 42,3%.

O destaque foi o comércio de milho, carnes e algodão. O milho registrou volume recorde de exportação, com 43,25 milhões de toneladas. O recorde anterior foi registrado em 2017, com 29,25 milhões de toneladas do cereal exportadas.

Ainda de acordo com o ministério, a China se tornou o principal cliente da carne bovina brasileira. O país asiático é responsável por 26,8% do volume total exportado. Com isso, ultrapassou Hong Kong, que ficou na segundo posição, com 18,6%.

Milho

A produção de milho na safra 2018/2019 também foi recorde, somando 100 milhões de toneladas, gerando um excedente exportável de milho de praticamente 20 milhões de toneladas em relação à quantidade exportada em 2018.

Já a soja teve redução de quase 10 milhões de toneladas nos embarques, queda que foi compensada em parte pelas vendas de carnes (bovina, suína e de frango), milho e algodão.

Carnes

As vendas externas das carnes passaram de US$ 14,68 bilhões em 2018 para US$ 16,52 bilhões em 2019, alta de 12,5%. O impacto da peste suína africana em diversos países, principalmente no rebanho chinês, ajudou no incremento das exportações brasileiras de carnes.

A carne bovina foi a principal carne exportada pelo Brasil, com US$ 7,57 bilhões em vendas externas no ano de 2019 (+15,6%). Este valor é recorde para toda a série histórica. O volume exportado de carne bovina também foi recorde, atingindo 1,85 milhão de toneladas.

Algodão

O destaque do setor de fibras e produtos têxteis foi para o aumento das vendas de algodão não cardado nem penteado, que subiram de US$ 1,69 bilhão em 2018 para US$ 2,64 bilhões em 2019 (+56,5%).

Agência Brasil

Facebook não combaterá fake news em anúncios durante eleições

Foto: Ilustração/Facebook

O Facebook anunciou, através de seu blog, que mudou as regras de controle para anúncios políticos. Porém, as escolhas da plataforma seguem sendo contestadas. Isso porque a rede social decidiu por dar mais transparências para que os usuários possam ter acesso a mais detalhes das propagandas feitas nas campanhas políticas, sem, porém, adotar nenhuma medida para combater a disseminação de notícias falsas.

Na postagem a plataforma justifica sua decisão afirmando que acredita que o cidadão tem o direito de escolher quem querem seguir.  “Nós baseamos a nossa política no princípio de que as pessoas devem ser capazes de ouvir aqueles que desejam liderá-las, com todos os defeitos”.

Devido a esta política, o Facebook não fará igual ao Twitter, que proibiu propaganda política e nem ao Google, que limitou as opções de segmentação. A plataforma dará mais transparência para que o usuário possa ver quais foram as propagandas que cada político criou, qual público alvo que ele escolheu e quanto investiu.

O usuário também poderá optar por ver menos anúncio de conteúdo político ou de questões sociais.

A rede defende que são os governantes, e não as empresas privadas, que devem estabelecer os limites do que os anunciantes podem fazer durante as eleições.

Vaticano excomunga três pessoas por terem acusado o papa de heresia

Foto: Reuters

O Vaticano excomungou três pessoas da Igreja por terem acusado o papa Francisco de heresia. Os padres Stephen de Kerdrel, Damon Kelly e a irmã Colette Roberts são eremitas que vivem na ilha de Orkney, com 600 habitantes no norte da Escócia e pertencem ao grupo ultraconservador The Black Hermits” (Os Eremitas Negros), fundado 1999.  A informação foi revelada pelo site católico britânico The Tablet.

Os eremitas são signatários de uma carta aberta datada em abril de 2019, que acusa o pontífice ter “transformado inexoravelmente a Igreja em uma falsa Igreja” e condena o papa de “dar declarações e ensinar de uma forma que demonstre ser um grande herege.”

Com a excomunhão, eles não podem mais receber os sacramentos católicos nem participar da vida eclesiástica.

O papa Francisco tem sido alvo constante da ala extrema-direita do Vaticano ao longo do seu pontificado. Os ataques são reações aos documentos publicados e declarações reformistas não só em relação à postura do fiel católico, mas à própria Cúria Romana.

Veja