Os advogados do empresário Wesley Batista, sócio e delator do Grupo J&F, que está preso preventivamente, pediram ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), urgência na análise da reclamação que apresentaram em 25 de setembro. A reclamação é contra a decisão da Justiça Federal de São Paulo que determinou a prisão do executivo, sob a suspeita de que ele tenha obtido benefícios com compra de dólares e venda de ações da JBS às vésperas de a delação do grupo empresarial se tornar pública.
Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, que representam Wesley Batista na ação, afirmam que a decisão do juiz federal João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, deve ser tornada nula, porque faz menção a trechos do acordo de delação premiada da J&F, firmada pelo Supremo. De acordo com os advogados, só o STF poderia tomar a decisão de prender o investigado.