Arquivo diários:05/11/2017

Com baile de fantasias em hotel de luxo, procuradores da República saem em defesa de resolução que dá ‘superpoder’ ao MP

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Em meio de muita festa que teve direito ao show do cantor baiano Saulo, com bebidas finas e requintada culinária, com direito até de participarem baile de fantasias, com  diárias são de R$ 585,00 para apartamento single, R$ 780,00 para double e R$ 1.014,00 para triple, os membros do Ministério Público Federal que participaram do 34ª Encontro Nacional dos Procuradores da República, saíram em defesa de resolução assinada pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot, pouco antes de sair do cargo, que dá “superpoderes” ao MP.

Resultado de imagem para Crítico do MPF, Gilmar é satirizado em desfile de fantasias de congresso de procuradores em resort
Desrespeito ao membro da Suprema Corte no encontro de procuradores da República

A norma é questionada pela OAB e pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), que questionam sua constitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal.

“A Resolução CNMP n. 181, de 2017, avançou positivamente e é legal e constitucional, especialmente quanto à regulamentação do acordo de não persecução penal, devendo, no entanto, restar claro que este deve ser submetido a controle”, afirmam os procuradores.

A declaração consta na carta de Ipojuca, elaborada durante o 34ª Encontro Nacional dos Procuradores da República, que ocorreu nos últimos quatro dias e contou com 280 membros do Ministério Público Federal. O evento ocorre em Porto de Galinhas (PE), para discutir o tema “O MPF na defesa da ordem econômica”.

Um dos superpoderes conferidos pela resolução, segundo a AMB, está previsto no artigo 7.º da resolução. De acordo com o parágrafo 1.º do dispositivo, “nenhuma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de função pública poderá opor ao Ministério Público”. “O CNMP inseriu uma norma inusitada, para dizer o mínimo”, afirma a entidade, “cuja redação rebuscada e criativa contém comando que permitiria ao MP promover a quebra de qualquer sigilo dos investigados, sem ordem judicial”, escrevem os advogados da AMB Alberto Pavie Ribeiro, Emiliano Alves Aguiar e Pedro Gordilho.

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Enem começa hoje com regra clara: desrespeito aos direitos humanos não zera redação

Do UOL, em São Paulo

Mais de 6,7 milhões de inscritos são esperados neste domingo (5) para participar do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2017. Eles farão a prova em cerca de 12,4 mil locais espalhados por todo o Brasil. Os portões abrem às 12h e fecham pontualmente às 13h, sem tolerância de atraso.

O segundo dia de provas acontece daqui a uma semana, em 12 de novembro (domingo).

Neste primeiro dia de prova, o candidato já vai se deparar com a redação, que gerou polêmica nos últimos dias. Após disputa na justiça, ficou decidido: o candidato que desrespeitar os direitos humanos não terá nota zero na redação automaticamente, mas poderá perder pontos-

Em nota, o MEC e o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) comunicaram que não pretendem recorrer da decisão do STF. “O MEC e o Inep entendem que os participantes do Enem 2017 precisam fazer a prova com segurança jurídica e com a tranquilidade necessária ao Exame.”

Além do texto argumentativo, neste domingo o candidato também vai ter que responder às provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e de Ciências Humanas e suas Tecnologias.

Ele terá, ao todo, cinco horas e meia para responder às 90 questões e fazer a redação.