Arquivo diários:26/12/2020

França detecta primeiro caso de nova variante do coronavírus


A França confirmou o primeiro caso no país da variante mais contagiosa do coronavírus identificada recentemente no Reino Unido.

O Ministério da Saúde disse que o indivíduo é um cidadão francês que chegou de Londres em 19 de dezembro.

Segundo a pasta, ele estava assintomático (sem sintomas) e isolado em casa.

O surgimento da nova variante do coronavírus na Inglaterra gerou restrições às viagens em dezenas de países, inclusive no Brasil.

A França fechou suas fronteiras, mas suspendeu o veto na quarta-feira (23/12), condicionando a entrada de viajantes do Reino Unido à apresentação de um teste negativo de covid-19.

Milhares de motoristas de caminhão passaram o dia de Natal dentro de seus veículos no condado de Kent, esperando para cruzar o Canal da Mancha.

O que se sabe

Segundo o ministro da Saúde francês, o homem foi testado em um hospital no dia 21 de dezembro.

O indivíduo infectado, um cidadão francês que vive no Reino Unido, está se sentindo bem, acrescentou a pasta, sem fornecer mais detalhes.

Outros países também registraram casos da nova variante: na sexta-feira, o Japão confirmou cinco infecções em passageiros que chegaram todos do Reino Unido, enquanto casos na Dinamarca, Austrália e Holanda foram registrados anteriormente.

Na semana passada, a França suspendeu seu lockdown, mas o governo disse que a taxa de infecção não havia caído o suficiente para uma flexibilização das medidas de restrição à circulação de pessoas.

Isso significa que teatros e cinemas permanecem fechados, assim como bares e restaurantes. Um toque de recolher em todo o país está em vigor das 20h às 6h.

O toque de recolher foi suspenso para a véspera de Natal — mas valerá para a véspera de Ano Novo.

A França registrou mais de 2,5 milhões de infecções confirmadas por covid-19 desde o início do surto, com mais de 62 mil mortes — o sétimo país com o maior número de mortes pela doença no mundo (o Brasil é o segundo, com 190,5 mil), segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

Enquanto isso, o primeiro lote de vacinas da Pfizer-BioNTech do país foi entregue da Bélgica na farmácia central do sistema de saúde nos arredores de Paris no sábado, informou a agência de notícias AFP.

As primeiras vacinas devem ser administradas a pacientes em duas instituições para idosos — nas cidades de Sevran e Dijon — no domingo.

Nova variante

A nova variante detectada pela primeira vez na Inglaterra em setembro estaria por trás do forte aumento no número de infecções por covid-19 nas últimas semanas em Londres, no leste e no sudeste da Inglaterra.

Cerca de dois terços das pessoas que testaram positivo nessas áreas podem ter contraído a nova variante, estimou o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês) do Reino Unido, o IBGE britânico.

A nova variante atraiu a atenção dos especialistas por três motivos:

  • Está substituindo rapidamente outras versões do vírus
  • Tem mutações que afetam parte do vírus provavelmente importantes
  • Em testes de laboratório, algumas dessas mutações para aumentar a capacidade do vírus de infectar células

Como resultado, o vírus pode se espalhar mais facilmente.

No entanto, não há evidências de que a nova variante seja mais perigosa, e as principais vacinas desenvolvidas nos últimos meses ainda devem funcionar.

Reação internacional

Mais de 40 países proibiram todas as chegadas ao Reino Unido no início deste mês.

Os voos do Reino Unido foram suspensos para territórios em todo o mundo, incluindo Brasil, Espanha, Índia e Hong Kong.

Arábia Saudita, Omã e Kuwait foram ainda mais longe, fechando completamente suas fronteiras por uma semana.

Na quarta-feira (23/12), o governo brasileiro decidiu proibir temporariamente voos internacionais que tenham origem ou passagem pelo Reino Unido.

A proibição começou a valer nesta sexta-feira (25/12).

No início da semana, o governo havia decidido manter os voos, mas informou que acompanhava a situação.

Apostadores têm até quinta-feira para jogar na Mega da Virada

megasenadsc 5276 Apostadores têm até quinta-feira para jogar na Mega da Virada

Quem acertar as seis dezenas da Mega da Virada em 2020 pode levar uma bolada de, pelo menos, R$ 300 milhões. O sorteio será realizado no dia 31, a partir das 20h.

As apostas podem ser feitas até as 17h da próxima quinta-feira (31) em casas lotéricas, pelo portal Loterias Online, pelo aplicativo Loterias Caixa para iOS e pelo Internet Banking Caixa, que é apenas para correntistas do banco.

A aposta mínima, de seis dezenas, custa R$ 4,50. Quanto mais números o apostador marcar, maior o preço e também as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do país. A aposta mais cara, de 15 dezenas, custa R$ R$ 22.522,50.

Na última Mega da Virada, quatro pessoas dividiram prêmio de mais de 304 milhõe. As dezenas sorteadas foram: 03, 35, 38, 40, 57 e 58.

Fábio Faria revela falta de eficiência dos gastos do governo Bolsonaro na pandemia

Ministro Fábio Faria pescando com o apresentador Ratinho do SBT e o presidente Bolsonaro de ferias

Sobre os investimentos no combate à Pandemia, o Ministro Fábio Faria (Comunicações) lembra que o Brasil foi dos países que mais destinou recursos: R$ 600 bilhões ou cerca de 10% do PIB. Na China foram 8,2%.

Do Blog do Primo: a informação trazida pelo ministro das Comunicações Fábio Faria revela uma total incapacidade gestões do Governo Federal. A declaração do ministro revela clara mente que o Governo Bolsonaro não foi eficiente nos castos: enquanto no Brasil foram castos, segundo Fábio Faria R$ 600 bilhões ( 10% do PIB) com registros de 189 mil mortes, a China gastou menos(8,2 % do PIB) registrando apenas 4,600 mortes com  população de um bilhão e duzentas mil pessoa.

Contra gatos não existem argumentos, de gastamos mais e registramos muito mais mortes, podemos crer que o Governo Bolsonaro gastou mal e errado.

AstraZeneca anuncia remédio para tratar quem pega coronavírus

 

Em vez de anticorpos produzidos pelo organismo para combater a infecção, a droga usa anticorpos monoclonais criados em laboratório. Seria capaz de prover imunidade instantânea contra a doença. Poderia ser ministrada como tratamento emergencial para conter surtos da doença em hospitais e asilos, por exemplo.

Ainda, seria uma forma de conter o número de mortes e complicações causadas pela covid-19 enquanto não há vacinas para imunizar toda a população.

Quem desenvolve a droga é a AstraZeneca, mesma empresa que pesquisa a vacina contra o coronavírus comprada pelo governo federal do Brasil. Também estão envolvidos no projeto os UCLH (Hospitais da Universidade College Londres, em tradução livre).

Os documentos sobre o ensaio clínico enviado aos EUA, diz The Guardian, mostram que é investigada “a eficácia do AZD7442 para profilaxia pós-exposição da covid-19 em adultos”. Esse tratamento impede que o vírus se acople às células humanas.

“A proteína da espora do Sars-CoV-2 contém o RBD (domínio de receptor-obrigatório) do vírus, que possibilita ao vírus unir-se aos receptores em células humanas. Mirando a essa região da proteína da espora do vírus, anticorpos podem impedir o vírus de se acoplar em células humanas, e assim poderia bloquear a infecção”, detalha o documento.

Se tiver a eficácia comprovada, o remédio deve ser tomado até o 8º dia da exposição ao coronavírus. Ajudaria a impedir o desenvolvimento da doença por até 12 meses. Os participantes dos testes têm recebido duas doses da droga. Os estudos receberam o nome de “Storm Chaser” (Caçador de Tempestades, em tradução livre).

Seria possível ter a droga até março ou abril de 2021, se aprovado pelas agências reguladoras de medicamentos depois de ter os estudos revisados. Os testes são feitos em UCLH, outros hospitais britânicos e uma rede de 100 outros lugares pelo mundo.

Os UCLH ainda fazem um teste paralelo com a mesma droga. A ideia é descobrir se o remédio protege pessoas com o sistema imune comprometido, como é o caso de quem faz quimioterapia. Esse estudo recebeu o nome de “Provent”. Tanto esse quanto o Storm Chaser estão na fase 3, a última dos testes de medicamentos.

Os 2 ensaios são efetuados no novo centro de pesquisas em vacinas dos UCLH, financiado pelo braço de pesquisas do NHS (Nacional Health Service, equivalente do SUS no Reino Unido).

PODER360

Bolsonaro cria nova estatal

Bolsonaro e seu amigo e ministro Fábio Faria

O presidente Jair Bolsonaro assinou, na véspera do Natal, decreto de criação da primeira estatal do seu governo, a NAV Brasil Serviços de Navegação Aérea, responsável pelo controle do espaço aéreo do País. É a primeira empresa pública criada pela União desde 2013, quando a ex-presidente Dilma Rousseff criou a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF).

O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) na quinta-feira, 24. A norma formaliza a criação da estatal, que já havia sido aprovada pelo Congresso. Em novembro de 2019, Bolsonaro sancionou a lei que permitia a criação da empresa. Ligada ao Ministério da Defesa, a NAV Brasil foi instituída por meio de medida provisória editada no governo Michel Temer, no fim de 2018.

A criação da estatal representa uma vitória da ala militar do governo frente a uma equipe econômica de viés privatizante.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, já admitiu estar frustrado com o andamento das privatizações nos dois primeiros anos do governo. “Houve alguma hesitação de ministérios (na privatização de estatais), no nosso próprio ministério houve falhas”, afirmou Guedes, no mês passado, sem citar quais seriam essas falhas ou quais empresas esbarraram nas resistências de outros órgãos do governo. Ele apenas admitiu que jogou “quase dois anos na defesa”, sem atacar a frente das privatizações.

O que é a NAV?
A NAV resulta da cisão da Infraero, que administra aeroportos públicos como Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), e ficará com as receitas das tarifas de navegação aérea. Ela será vinculada ao Ministério da Defesa, por meio do Comando da Aeronáutica, e herdará cerca de 2 mil empregados da Infraero que já atuam na área de controle de tráfego aéreo. Mas as transferências de empregados podem superar esse número.

“A criação da NAV Brasil S.A. reforça a relevância dos serviços de navegação aérea, otimizando a organização do setor de transportes aéreos. Cumpre ressalvar, contudo, que a medida não representa aumento da participação estatal na economia, pois a criação da nova entidade decorre de cisão da atual Infraero. Trata-se de mera especialização, racionalização e ganho de eficiência”, informou a Secretaria-Geral da Presidência, em nota.

Em maio do ano passado, Bolsonaro chegou a revogar a MP de Temer que criava a estatal. A proposta estava trancando a pauta de votações, mas depois foi retomada e aprovada em tramitação relâmpago. No Senado, a MP da NAV foi relatada por senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o “filho 01” do presidente.

ESTADÃO

31% querem vacina dos EUA; e 13% dizem preferir imunizante da China

Pesquisa PoderData mostra que 31% dos brasileiros preferem tomar uma vacina contra covid-19 que seja feita nos Estados Unidos. O percentual oscilou dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais em relação ao último levantamento, feito de 23 a 25 de novembro.

Outros 19% afirmam que, se pudessem, escolheriam 1 imunizante que fosse feito por países da Europa. Há 1 mês, 15% tinham esse desejo.

A proporção dos que optam por vacinas desenvolvidas por farmacêuticas da China variou de 15% para 13%. Já a preferência por um imunizante da Rússia permanece baixa (5%).

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Os dados foram coletados de 21 a 23 de dezembro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 470 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

ESTRATIFICAÇÃO
O PoderData separou o recorte da pesquisa por sexo, idade, região, escolaridade e renda. Observam-se os maiores percentuais de preferência nos seguintes grupos e regiões:

  • Vacina feita nos Estados Unidos – homens (35%); pessoas de 60 anos ou mais (39%); moradores do Nordeste (41%); os que têm só o ensino médio (36%); os que ganham até 2 salários mínimos (40%).
  • Vacina feita em países da Europa –homens (29%); pessoas de 45 a 59 anos (23%); moradores do Nordeste (27%); os que têm ensino superior (29%); os que recebem de 5 a 10 salários mínimos (23%);
  • Vacina feita na China – mulheres (17%); pessoas de 25 a 44 anos (18%); moradores da região Norte (31%); os que têm ensino superior (21%); os que recebem de 5 a 10 salários mínimos (34%).
  • Vacina feita na Rússia – homens (6%); pessoas de 24 a 44 anos (6%); moradores da região Sul (8%); os que têm ensino médio (5%); os que recebem mais de 10 salários mínimos (55%).

Atualmente, estão sendo realizados 4 estudos clínicos de vacinas contra o coronavírus no Brasil, todos estão na 3ª e última fase de testes. Eis quais são:

  • Vacina de Oxford – produzida pelo laboratório sueco AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, da Inglaterra;
  • CoronaVac – desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan;
  • Vacina BNT162b1 – desenvolvida pela empresa alemã de biotecnologia BioNTech e pela farmacêutica norte-americana Pfizer;
  • Vacina Jansen-Cilag – produzida pela farmacêutica belga Janssen, do grupo norte-americano Johnson-Johnson.
  • PODER360