Pesquisa PoderData mostra que 31% dos brasileiros preferem tomar uma vacina contra covid-19 que seja feita nos Estados Unidos. O percentual oscilou dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais em relação ao último levantamento, feito de 23 a 25 de novembro.
Outros 19% afirmam que, se pudessem, escolheriam 1 imunizante que fosse feito por países da Europa. Há 1 mês, 15% tinham esse desejo.
A proporção dos que optam por vacinas desenvolvidas por farmacêuticas da China variou de 15% para 13%. Já a preferência por um imunizante da Rússia permanece baixa (5%).
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Os dados foram coletados de 21 a 23 de dezembro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 470 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
ESTRATIFICAÇÃO
O PoderData separou o recorte da pesquisa por sexo, idade, região, escolaridade e renda. Observam-se os maiores percentuais de preferência nos seguintes grupos e regiões:
- Vacina feita nos Estados Unidos – homens (35%); pessoas de 60 anos ou mais (39%); moradores do Nordeste (41%); os que têm só o ensino médio (36%); os que ganham até 2 salários mínimos (40%).
- Vacina feita em países da Europa –homens (29%); pessoas de 45 a 59 anos (23%); moradores do Nordeste (27%); os que têm ensino superior (29%); os que recebem de 5 a 10 salários mínimos (23%);
- Vacina feita na China – mulheres (17%); pessoas de 25 a 44 anos (18%); moradores da região Norte (31%); os que têm ensino superior (21%); os que recebem de 5 a 10 salários mínimos (34%).
- Vacina feita na Rússia – homens (6%); pessoas de 24 a 44 anos (6%); moradores da região Sul (8%); os que têm ensino médio (5%); os que recebem mais de 10 salários mínimos (55%).
Atualmente, estão sendo realizados 4 estudos clínicos de vacinas contra o coronavírus no Brasil, todos estão na 3ª e última fase de testes. Eis quais são:
- Vacina de Oxford – produzida pelo laboratório sueco AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, da Inglaterra;
- CoronaVac – desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan;
- Vacina BNT162b1 – desenvolvida pela empresa alemã de biotecnologia BioNTech e pela farmacêutica norte-americana Pfizer;
- Vacina Jansen-Cilag – produzida pela farmacêutica belga Janssen, do grupo norte-americano Johnson-Johnson.
- PODER360