O desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 traz esperança após a morte de milhões de pessoas pelo mundo. No entanto, há um fator que coloca pressão sobre esses imunizantes e por quanto tempo eles devem funcionar: as mutações do vírus.
Há meses, especialistas tentam identificar essas alterações e analisá-las, a fundo, com o objetivo de verificar o perigo que elas representariam.
Uma delas, em especial, apresentou mudanças na parte que faz o vírus se ligar às células humanas — a chamada proteína “espiga”.
Recentemente, uma nova cepa do coronavírus foi identificada no Reino Unido, que seria responsável por mais de mil infecções e poderia estar relacionada a um aumento no número de casos no país.
O ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, afirmou que a nova versão do vírus “pode estar associada à disseminação mais rápida no sudeste da Inglaterra”.
No entanto, parece pouco provável que ela afete a eficácia das vacinas.