Arquivo diários:18/11/2018

Kleber Fernandes provoca desgaste de Álvaro Dias na advocacia

Kleber atuando supostamente usando indevidamente o nome de Álvaro e da Prefeitura

O prefeito Álvaro Dias está sofrendo um grande desgaste com advogados do RN pelo envolvimento do seu secretário-chefe do Gabinete Civil e ligadíssimo vereador Kleber Fernandes na eleição da OAB/RN.

Kleber tem apoiado uma das três chapas com muita força. Nada impede que ee como advogado participe da eleição apoiando uma chapa, mas, o que muitos advogados estão reclamando é o suposto fato dele usar o nome do prefeito Álvaro Dias em favor do seu candidato fazendo pressão em seus colegas que prestam serviços a Prefeitura de Natal prometendo favores.. Os advogados vão alertar Álvaro Dias que não está sabendo do problema, garante uma fonte do Blog do Primo.

Segundo fontes do Blog do Primo, Kleber tem usado o nome do prefeito Álvaro Dias e sua influencia na administração em favor da sua chapa, inclusive cabalando votos de advogados do quadro da Prefeitura de Natal, com isso provocado um grande desgaste junto aos advogados ligados as outras chapas concorrentes.

Amanhã, uma das duas chapas que disputam a eleição que venham a ganhar será hostil a gestão de Álvaro, e nunca é bom ter a OAB contra..

A razão do desgaste provocado por Kleber é o fato de ter pessoas ligadas ao prefeito Álvaro Dias nas duas chapas..

A chapa apoiada por Kleber é tida pelos analistas da eleição como derrotada devendo ser a menos votada.

Secretário Mauro Albuquerque poderá continuar no governo de Fátima Bezerra

A governadora eleita Fátima Bezerra está sendo orientada para deixar  técnico que veio da força nacional, Mauro Albuquerque continuar na Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc). Sem ligações partidárias, Mauro foi responsável pela recuperação de Alcaçuz, construção do presídio de Ceará-Mirim e está implantando um sistema penitenciário inovador.

Seria um ótimo gesto da governadora manter quem vem dando certo, o que se conta nos dedos neste governo Robinson Faria(PSD).

Resgate de submarino poderia colocar em risco outras vidas, diz juíza responsável por investigação

17.nov.2018 – Imagem da helice do submarino ARA San Juan no local onde foi localizado, a 907 metros da superfície. “Os escombros estão espalhados por uma área de 100 por 80 metros, o que sugere que houve uma implosão já no fundo do mar”, disse Enrique Balbi, porta-voz da Marinha Argentina

Luciana Rosa

Colaboração para o UOL, em Buenos Aires

Apesar da pressão por parte dos familiares de algumas das vítimas do o submarino ARA San Juan, encontrado na madrugada de sábado (17) depois de um ano desaparecido no oceano Atlântico, a juíza Marta Yáñez –responsável pela investigação sobre o incidente– informou em entrevista ao UOL que as possibilidades de resgate da embarcação são mínimas e poderiam colocar em ‘risco outras vidas e a integridade das provas’.

Ainda assim, segundo a magistrada, a decisão será determinada mediante perícias. “Certamente depois de algumas perícias nós determinaremos se é necessário e é possível fazer o resgate do submarino”, declarou Yáñez, que é uma das peças-chaves para determinar se o San Juan vai ou não ser resgatado dos 907 metros nos quais se encontra submerso.

“Do ponto de vista humano, parece que o resgate ajudará os familiares a encontrar um pouco de paz”, disse a juíza, que também destacou as vantagens do procedimento para as investigações. Segunda elas, as imagens da embarcação poderiam trazer um maior grau de certeza e aproximar os investigadores das causas da tragédia.

Para ela, no entanto, o aval do resgate não depende única e exclusivamente do judiciário. De acordo com Yáñez, a decisão será tomada a partir da recomendação de peritos especializados no assunto.

“Teríamos que verificar se realmente isso é factível do ponto de vista técnico, ou seja, se a embarcação pode ser resgatada nas condições em que está sem que coloque em risco outras vidas ou a integridade do que encontremos para conservar as provas”, ponderou a magistrada ao destacar a complexidade de retirar do fundo do mar o submarino de 2.500 toneladas.

Viabilidade que, segundo ela, também precisa ser estudada do ponto de vista econômico e determinado pelo poder político.

“Falar de tempo, hoje, seria muito imprudente”, respondeu a magistrada ao ser questionada sobre quanto tempo poderia demorar a decisão sobre a retirada ou não do submarino do fundo do mar.

Argentina diz não ter tecnologia para resgate

“Não temos equipamento para descer a essa profundidade, nem temos tecnologia para extrair um submarino dessas características”, disse a jornalistas o ministro da defesa argentino Oscar Aguad.

Segundo o capitão Gabriel Attis, chefe da base naval de Mar del Plata, a embarcação foi encontrada no leito marino com o casco inteiro, mas “totalmente deformado, colapsado e implodido”, e sem “aberturas”. Parte das hélices estão enterradas, e há pedaços espalhados por um raio de 70 metros.

Autoridades confirmaram ainda que a embarcação sofreu uma implosão duas horas depois do seu último contato. A implosão ocorre quando o submarino ultrapassa o seu limite de profundidade –no caso do ARA San Juan, era de cerca de 300 metros. No caso de uma implosão, as chances de sobrevivência são praticamente nulas.

Parceira da JBS, ministra de Bolsonaro deu incentivos fiscais à empresa em MS

Rubens ValenteCatia Seabra
FOLHA DE SÃO PAULO/BRASÍLIA e SÃO PAULO

futura ministra da Agricultura do governo Jair Bolsonaro (PSL), Tereza Cristina (DEM-MS), concedeu incentivos fiscais ao grupo JBS na mesma época em que manteve uma “parceria pecuária” com a empresa.

A deputada arrendava uma propriedade em Terenos (MS) aos irmãos Joesley e Wesley Batista para a criação de bois e, ao mesmo tempo, ocupava o cargo de secretária estadual de Desenvolvimento Agrário e Produção de Mato Grosso do Sul.

Os documentos assinados por Tereza foram entregues pelos delatores da JBS em agosto de 2017 como complemento ao acordo de delação premiada fechada em maio entre os executivos da empresa com a PGR (Procuradoria-Geral da República) e homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

A deputada Tereza Cristina (DEM-MS), da bancada ruralista e que será ministra da Agricultura de Bolsonaro
A deputada Tereza Cristina (DEM-MS), da bancada ruralista e que será ministra da Agricultura de Bolsonaro – Adriano Machado/Reuters

Tereza foi secretária do agronegócio do então governador André Puccinelli (MDB-MS) de 2007 a 2014, que foi preso em julho pela Operação Lama Asfáltica da Polícia Federal sob acusação de corrupção.

A política de incentivos fiscais do governo estadual está no centro da delação premiada fechada pela JBS com a PGR no ano passado no capítulo que tratou da corrupção em Mato Grosso do Sul.

De acordo com as investigações, Wesley e Joesley atribuíram ao então diretor tributário do grupo JBS, Valdir Aparecido Boni, a tarefa de negociar a propina ao longo dos anos com três governadores: Puccinelli, Zeca do PT e Reinaldo Azambuja, do PSDB.

Em um período de 13 anos, até 2016, teriam sido pagos R$ 150 milhões em propina.

É Boni quem firma, pela JBS, os documentos que tiveram a assinatura de Tereza e foi ele quem entregou as cópias dos papéis no seu acordo de delação.

Ouvido pela PGR em maio de 2017, Boni não foi indagado sobre o papel de Tereza e de outros secretários estaduais nos acordos de crédito. O depoimento se resumiu a poucos minutos sobre Mato Grosso do Sul.

Segundo os delatores da JBS, o esquema funcionou da seguinte maneira durante o governo Puccinelli: a legislação permitia que o governo concedesse incentivos fiscais para empresas que queriam construir ou ampliar fábricas; a JBS conseguia do governo o acordo para obtenção do crédito e, em contrapartida, acertava com o operador de Puccinelli, Ivanildo Miranda, o pagamento de propina que oscilava de 20% a 30% do valor obtido com os créditos.

Os pagamentos ocorriam em espécie ou por meio de depósitos para diversas empresas agropecuárias.

Em abril de 2017, uma auditoria feita pela CGU (Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União) em planilhas apreendidas pela PF na casa de um alto servidor do governo de Mato Grosso do Sul durante a Operação Lama Asfáltica apontou uma correlação entre os benefícios obtidos pela JBS na área tributária e os valores anotados como pagamentos, à proporção de 20%.

Em depoimento à PF, Miranda reconheceu que entregou diversos valores nas mãos do governador.

Em julho de 2012, por exemplo, ele buscou em Barueri (SP) “o total de R$ 10 milhões, em espécie”, que foi entregue em caixas de isopor “diretamente a André Puccinelli, em sua casa”.

O ex-governador está preso preventivamente desde julho por decisão da Justiça Federal.

Em uma primeira etapa, Boni entregou à PGR as cópias de cinco Tares (Termos de Acordo de Benefícios Fiscais), que, segundo ele, estavam vinculados aos pagamentos de propina.

Em agosto, Boni complementou a delação com três aditivos assinados por Tereza no apagar das luzes do governo Puccinelli, em dezembro de 2013. Boni assinou os documentos pela empresa Seara, que havia sido adquirida pela JBS naquele ano.

Sete meses depois, Tereza recebeu doação eleitoral da JBS no valor de R$ 103 mil para sua primeira campanha a deputada federal.

O negócio particular entre Tereza e os Batista foi fechado nos anos de 2011 e 2012. A relação foi tumultuada, e hoje a JBS cobra de Tereza na Justiça um total de R$ 14 milhões, em valores atualizados.

As tratativas começaram em 2009, quando Tereza aparece como avalista da sua mãe, Maria Manoelita Alves Lima Correa da Costa. Dois anos depois da morte de Manoelita, em 2010, a deputada assinou contrato com a JBS na condição de inventariante.

O negócio foi noticiado pela primeira vez em 2017 pelo site O Jacaré, de Campo Grande.

Em entrevista no dia 8 deste mês, em Brasília, indagada sobre a parceria com a JBS, Tereza procurou minimizar sua participação, dizendo ter “uma propriedade, um condomínio” com seus irmãos, que era apenas “inventariante” e que a família “arrenda um confinamento […] há muitos anos”.

Os documentos que integram o processo que hoje corre em segredo de Justiça em Campo Grande indicam, porém, que ela não se limitou a uma atuação burocrática. Além de ter sido inventariante, Tereza fechou a parceria pessoalmente com Joesley e assinou documentos como a responsável principal pela negociação.

Conforme petição anexada aos autos pelos próprios advogados da deputada, “esse negócio foi ajustado no segundo semestre de 2010 entre a embargante [Tereza] e o sr. Joesley Mendonça Batista, diretor-presidente da embargada (conforme consta da procuração e dos atos constitutivos)”.

O processo inclui pelo menos dois documentos assinados pela deputada com firma reconhecida em cartório.

O primeiro é o contrato de arrendamento fechado entre Tereza, na condição de inventariante do espólio de sua mãe, e a JBS Confinamento, no dia 16 de novembro de 2012.

Qual é a melhor idade para aprender um novo idioma?

Por Ariane Alves

São Paulo – O senso comum diz que a melhor maneira de aprender um idiomaalém da língua materna é começar tão cedo quanto possível, e que os adultos não terão um bom desempenho na aprendizagem. A verdade, de acordo com a ciência, é que a relação com as línguas estrangeiras varia de acordo com a idade. Cada fase da vida apresenta vantagens de desvantagens no processo de aprendizado.

Os bebês têm um bom ouvido para sons diferentes, o que ajuda na aquisição do repertório. O ponto forte das crianças é a velocidade com que podem assimilar sotaques nativos. Já os adultos têm mais habilidades adquiridas, como a alfabetização e o tempo de atenção e foco no processo, o que permite a expansão contínua do vocabulário, mesmo o da própria língua nativa

A linguística define como “aprendizado explícito” o processo de estudo que em geral se dá em uma sala de aula com um professor explicando as regras do idioma. “As crianças pequenas são muito ruins no aprendizado explícito, porque não têm o controle cognitivo e as capacidades de atenção e memória”, afirma à BBC Antonella Sorace, professora de linguística do desenvolvimento e diretora do Centro de Assuntos do Bilinguismo da Universidade de Edimburgo. “Os adultos são muito melhores nisso. Então pode ser que isso seja algo que melhore com a idade.”

Um estudo realizado em Israel descobriu que os adultos eram melhores em compreender uma regra de linguagem artificial e aplicá-la a novas palavras em um ambiente de laboratório. Os cientistas compararam três grupos separados: crianças de 8 anos, crianças de 12 anos e adultos jovens. Os adultos pontuaram mais alto do que os grupos mais jovens, e os de 12 anos também se saíram melhor que o grupo mais novo, de 8 anos.

Analisando os resultados, os pesquisadores descobriram que os adultos podem ter se beneficiados de estratégias avançadas de solução de problemas, habilidade adquirida com a maturidade. Ou seja, os alunos mais velhos tendem a saber mais sobre o mundo e sobre suas possibilidades e limitações, e usam esse conhecimento no momento de aprender e processar novas informações.

Samsung revela processador que deverá ser o cérebro do Galaxy S10

Logo da SamsungSão Paulo — A Samsung anunciou aquele que pode ser o cérebro de seu próximo smartphone topo de linha, o Galaxy S10. O processador Exynos 9820 tem como maior destaque o núcleo dedicado a aplicações de inteligência artificial, que faz dele o primeiro chip da empresa sul-coreana com esse recurso. O system-on-a-chip (SoC) deverá equipar a versão do aparelho na Europa e em algumas outras regiões no mundo. Ainda não há confirmação sobre qual processador será usado no Galaxy S10 brasileiro, mas, se servir de indicativo, vale lembrar que o S9 nacional é equipado com um chip da Qualcomm.

A parte dedicada a IA ajudará na execução nativa de aplicações que usem inteligência artificial — ou seja, recursos de fotografia e reconhecimento facial, por exemplo, deverão rodar melhor direto no aparelho, sem precisar recorrer ao processamento na nuvem.

Fora a parte dedicada a IA, o Exynos 9820 tem dois outros núcleos de processamento personalizados mais potentes, possivelmente chamados de M4. Eles deverão ser acionados apenas quando tarefas mais pesadas forem executadas.

 Novo processador Exynos 9820 deverá equipar o Samsung Galaxy S10

Novo processador Exynos 9820 deverá equipar o Samsung Galaxy S10 (Samsung/Divulgação)

Há ainda outros dois núcleos Cortex-A75, iguais aos que compõem o processador Snapdragon 845, e mais quatro Cortex-A55, que são menos potentes e deverão ser usados para aplicações que demandam menos do aparelho. Uma GPU Mali G76 e um modem compatível com LTE Advanced Pro (o 4,5G), para velocidades de até 2 Gbps, fecham o pacote.

Segundo a Samsung, o novo processador é 40% mais eficiente no consumo de energia do que seu antecessor, o Exynos 9810. Em tarefas que usam todos os núcleos, o chip também promete ser 15% mais rápido do que o modelo anterior. A unidade de processamento gráfico, por sua vez, deve ser até 40% mais poderosa do que a que equipava o Galaxy S9.

Sem 5G?

Em relação à compatibilidade com 5G, nenhum elemento revelado do chip indica que ele suportará a nova tecnologia de rede. Ou seja, é provável que o Galaxy S10 ainda não possa se conectar a redes móveis de quinta geração.

Não chega a ser inesperado, no entanto. O processador topo de linha mais recente da Huawei, o Kirin 980, também não é compatível com 5G. Até mesmo o possível Snapdragon 855 deverá seguir o mesmo caminho, mesmo com a Qualcomm já tendo anunciado um modem com suporte à nova tecnologia de redes mobile, o X50. Apenas a MediaTek tem nos planos de curto prazo lançar um SoC já com um modem integrado.

Ainda assim, rumores indicam que a Samsung deverá lançar uma versão do Galaxy S10 compatível com a quinta geração de internet móvel. Caso eles se confirmem, o aparelho deverá ter uma configuração diferente, com um modem independente do SoC em seu interior.

Foco na inteligência artificial

A inclusão de um núcleo dedicado a inteligência artificial no novo Exynos 9820 reforça o posicionamento da Samsung nesse ramo. A empresa sul-coreana já anunciou que pretende investir 22 bilhões de dólares até 2020 no setor e em outras áreas estratégicas, como 5G e carros conectados. No caso da IA, o mercado é promissor: uma pesquisa da consultoria irlandesa Accenture acredita que ela será tão importante no mercado que vai dobrar o crescimento econômico de alguns países até 2035. Para as empresas de tecnologia, então, é bom não ficar para trás.